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Preço do café já acumula alta de 9% este ano

Já nos últimos doze meses, o produto ficou 18% mais caro

Redação Integrada

Entre os alimentos que compõem a cesta básica dos paraenses e que ficaram mais caros está o café. Um estudo divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o produto sofreu uma alta de 1,42% no mês passado, na comparação com março. O reajuste acumulado deste ano, entre janeiro e abril, ficou em 9,08%, contra uma inflação de 2,35% estimadda para o período. Já nos últimos doze meses, o café ficou 18% mais caro, segundo o Dieese. Neste intervalo, a inflação ficou em 7,59%.

A entidade aponta que a trajetória do preço do quilo do café vendido nos supermercados de Belém foi a seguinte: custava, em média, R$ 16,27 em abril de 2020; encerrou o ano passado, em dezembro, sendo comercializado por cerca de R$ 17,62; foi vendido, em janeiro, a uma média de R$ 17,83; passou para R$ 18,95 em março; e subiu para R$ 19,22 em abril deste ano.

O custo da alimentação básica dos paraenses continua alta, de acordo com o Dieese. No mês passado, por exemplo, pesquisa do órgão mostra que a cesta básica custou R$ 505,87, comprometendo, com sua aquisição, metade do salário mínimo de R$ 1.100, viagente desde o dia 1º de janeiro.

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Economia
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