Petrobras mantém foco na exploração da Margem Equatorial da Bacia da Foz do Amazonas
Gerente geral de tecnologia de dados afirma que reserva pode ser maior que as das bacias de Campos, Santos e Espírito Santo juntas
A Petrobras continua determinada a explorar a Margem Equatorial da Bacia da Foz do Amazonas, apesar das dificuldades na obtenção de licenças ambientais. O gerente geral de tecnologia de dados e aplicações da exploração da estatal, Otaviano Pessoa, acredita que é possível cumprir a meta de perfuração de 16 poços exploratórios até o final de 2027 em quatro anos, ao invés dos cinco inicialmente planejados.
Pessoa destacou que a Margem Equatorial, especialmente a Foz do Amazonas, continua sendo a região de maior potencial para exploração no Brasil, superando as bacias de Campos, Santos e Espírito Santo juntas. Ele expressou otimismo em relação à descoberta de reservas nessa área e acredita que a Margem Equatorial se tornará a nova fronteira para garantir a segurança energética do país nos próximos cinco anos.
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Para os próximos cinco anos, a Petrobras alocou US$ 6 bilhões para perfuração de poços, sendo cerca de US$ 3 bilhões destinados à Margem Equatorial. O desafio, no entanto, é a obtenção de licenças ambientais, com o Ibama recusando a licença em março. A empresa está trabalhando para superar esses obstáculos e continuar sua exploração na região.
Pessoa também destacou que, se petróleo for descoberto na Margem Equatorial, a produção só ocorrerá após cerca de sete a 14 anos, e a Petrobras está empenhada em encurtar esse prazo por meio do programa "Prod 1000", que visa iniciar a produção em 1.000 dias após a descoberta, em vez dos cerca de 3 mil dias atuais.
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