Petrobras aguarda resposta do Ibama para exploração na Foz do Amazonas
Presidente da petroleira afirma que não há um prazo definido para a resposta do Ibama
Após a Petrobras submeter um novo pedido de licenciamento ao Ibama para exploração na Foz do Amazonas, o presidente da empresa, Jean Paul Prates, enfatizou nesta quarta-feira, 14, que não pode exercer pressão sobre os órgãos reguladores e ambientais, que possuem autonomia para tomar suas próprias decisões. Ele ressaltou que não há um prazo definido para a resposta do Ibama em relação à solicitação.
Prates destacou: "Não posso apressar o órgão ambiental. Não podemos pressionar órgãos reguladores e ambientais. Eles possuem autonomia e nós respeitamos isso, pelo menos em nossa gestão, esse respeito é fundamental. Portanto, se houver motivos para uma análise mais demorada, devemos nos adaptar a isso."
Órgãos ambientais "estão desempenhando seu trabalho"
O presidente da Petrobras afirmou que essa é uma realidade comum em todos os países e ressaltou que não há espaço para disputas ou críticas agressivas contra os órgãos ambientais. Ele declarou: "Sou contrário àqueles que, por exemplo, afirmam que os órgãos ambientais estão atrapalhando ou dificultando. Eles estão desempenhando seu trabalho e nós respeitamos isso. Essa é a abordagem correta, inteligente e justa. É a maneira como a lei exige que nos comportemos diante dos órgãos reguladores e ambientais."
No mês passado, o Ibama negou a licença solicitada pela Petrobras para perfurar um bloco no Amapá, na Margem Equatorial. Segundo Prates, a empresa apresentou novos argumentos, incluiu elementos e dados técnicos adicionais, além de disponibilizar mais embarcações de apoio e equipamentos, em sua solicitação. Ele afirmou: "Atendemos a todas as exigências e complementamos de acordo com as solicitações."
Petrobras removeu sonda da foz
Devido ao impasse, a Petrobras decidiu remover a sonda que estava posicionada na Bacia Foz do Amazonas, aguardando para perfurar o poço. Prates informou que a empresa voltará com a sonda assim que o Ibama der algum sinal em relação aos licenciamentos na Margem Equatorial, seja referente à Foz do Amazonas ou a outros processos em andamento.
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"A sonda foi retirada e está na Bacia de Campos, realizando serviços de curta duração, aguardando a resposta do Ibama. Como não temos um prazo estabelecido pelo Ibama, não podemos prever quando isso ocorrerá", explicou Prates. "Agora estamos aguardando a resposta do Ibama, mas para aguardar esse momento, precisávamos utilizar a sonda mesmo que fosse para operações de curto prazo", complementou.
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