Pesquisa aponta que 1 em cada 4 pessoas do Norte não se planejou ou não sabe como pagar IPVA
Ainda segundo levantamento da Serasa, 35% das pessoas da região afirmam que inseriram as parcelas no orçamento mensal para serem pagas durante o ano
Manter um automóvel pesa no orçamento familiar. Segundo a pesquisa "Relação do Brasileiro com o Automóvel", produzida pela Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, os veículos estão entre os três maiores gastos anuais de 67% por lares brasileiros, atrás apenas dos gastos com a alimentação (69%) e à frente de despesas com as contas básicas, como água, luz e gás (62%). No início do ano, a cobrança do imposto sobre a propriedade de veículos automotores (IPVA), gera um impacto a mais nesse cálculo, pesando no bolso do motorista e das famílias. No Norte, 24% das pessoas - aproximadamente uma em cada quatro pessoas - não sabem ou não se planejaram para pagar o imposto em 2024.
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A coordenadora da Serasa, Carolina Ribeiro, explica que mesmo sendo uma despesa anual, o valor do IPVA costuma pegar alguns motoristas de surpresa. “Dessa forma, o planejamento financeiro é fundamental para mensurar os gastos com antecedência e estimar os custos entre um ano e outro”, complementa.
Conforme a mesma pesquisa, 35% das pessoas da região inseriram as parcelas no orçamento mensal para serem pagas durante o ano. Outras 31% disseram ter economizado durante o ano anterior para pagar à vista e 7% vão usar o 13º salário para pagar o imposto.
Uso dos automóveis
Para muitas pessoas, o carro representa uma necessidade, em razão das dificuldades de mobilidade urbana e precariedade do transporte público. Na região Norte, o levantamento da Serasa apontou que 7 em cada 10 pessoas utilizam seus automóveis diariamente, princialmente para locomoção para o trabalho ou local de estudo (32%), ou locomoção dos filhos e outros familiares (16%). O veículo também é bastante usado passeios de fim de semana (13%) e compras e tarefas do dia a dia (13%).
A pesquisa mostrou também que 40% dos entrevistados da região intensificaram a utilização do carro nos últimos 12 meses. Entre os motivos estão: maior eficiência no deslocamento (45%); precisam do carro para os filhos (32%); passaram a usar o carro como ferramenta de trabalho (30%); voltou a trabalhar no formato presencial (25%) e falta de segurança no transporte público (23%).
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