Pescado volta a ficar mais caro nos supermercados de Belém

Aumento foi registrado de forma generalizada nos pescados

Emilly Melo
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Faltando pouco menos de um mês para a Semana Santa, o preço do pescado vendido nos supermercados da Região Metropolitana de Belém já registrou um aumento de até 19,48% neste ano. Os dados foram obtidos pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) e divulgados nesta segunda-feira (21). 

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 A variação pode afetar algumas famílias que costumam seguir a tradição cristã de consumir apenas peixes no período, principalmente aquelas que possuem o hábito de comprar a pescada branca inteira nos supermercados, por exemplo. No mês de fevereiro, a pescada sofreu um reajuste de 8,50%.

Alta nos preços já é esperada

Seguindo os aumentos do último mês, o quilo da gurijuba teve alta de 6,70%; seguido do quilo da pescada amarela, com aumento de 6,31%; tambaqui, com alta de 3,14%; dourada, com alta de 2,93%; filhote, com alta de 2,09%; e da pescada gó, com alta de 1,20%.

As pesquisas também mostram que os pescados comercializado em postas nos supermercados tiveram expressivos aumentos, com destaque para o quilo do filhote, com alta de 9,28%, seguido do quilo da posta de gurijuba, com alta de 4,07%; e da pescada amarela, com alta de 3,42%.

Os tipos de pescados vendidos na forma de filetadas também sofreram reajustes, com ênfase para o quilo do filé de pescada amarela, sem pele, que teve alta de 8,58% e do filé de filhote, com aumento de 1,45%. 

No comparativo com os reajustes do ano, os maiores aumentos foram registrados de forma generalizada nos pescados inteiros, superando uma variação de 10% contra uma inflação de 1,68% (INPC/IBGE), calculada para o período. Nos dois primeiros meses deste ano, os principais aumentos foram no quilo do filhote inteiro (19,48%); quilo da pescada amarela (11,67%); gurijuba (11,15%); dourada (10,79%); e pescada branca (2,52%).

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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