Pará foi o 5º estado que mais gerou empregos no país em julho de 2023
O saldo foi de quase 7 mil vagas de trabalho formais nesse mês, segundo levantamento do Dieese/PA feito com base em dados oficiais.
O Pará foi o 5º estado que mais gerou empregos no país em julho deste ano. O saldo foi de quase 7 mil vagas de trabalho formais. O setor da construção civil foi o que mais criou oportunidades com a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) assinada, segundo o estudo feito com base em dados oficiais do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Já no acumulado de janeiro a julho deste ano, o Pará ficou na 10ª posição no ranking nacional dos que mais geraram vagas no mercado de trabalho.
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O estudo faz parte do projeto do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com a Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) do governo do estado.
“O Pará voltou a ter saldo positivo do emprego em julho, no comparativo entre os trabalhadores admitidos e desligados. Houve o total de 38.238 contratações, contra 31.300 dispensas no mês analisado, resultando no saldo positivo de 6.938 novos postos. Esse resultado é 11% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado”, resume o supervisor técnico do Dieese-PA, economista Everson Costa.
Ainda segundo a análise, no mês de julho de 2023 todos os setores econômicos de atividades no estado apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para a construção civil, que teve saldo positivo de 3.138 vagas; seguida do setor serviços com saldo positivo de 1.889 postos de trabalho; da indústria com saldo positivo de 1.312 postos; do comércio com saldo positivo de 571 postos; e do setor da agropecuária com saldo positivo de 28 vagas.
A nível nacional, o Pará ficou atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná na geração de empregos. E em nível regional, o Pará foi o campeão com a criação de mais vagas de trabalho formais.
Em julho de 2023, a região Norte contabilizou 95.075 admissões, contra 80.319 demissões, gerando um saldo positivo de 14.756 postos. Houve crescimento em todos os estados da região. Depois do Pará, quem mais gerou vagas foi o Amazonas, com saldo positivo de 3.723 postos; seguido do Tocantins com saldo positivo de 1.163 postos; o Amapá com saldo positivo de 991 postos de trabalhos; Estado de Rondônia com saldo positivo de 972; o Acre com saldo positivo de 741 postos postos; e Roraima com saldo positivo de 228 postos.
Acumulado do ano
“Na análise dos primeiros sete meses deste ano, o saldo de emprego no Pará também foi positivo, com o total 263.225 admissões, contra 227.465 desligamentos, gerando um saldo positivo de 35.760 postos de trabalho formal. Esse resultado é 8% maior do que o registrado no mesmo período de 2022”, acrescenta o economista.
Ainda segundo o Dieese, de janeiro a julho deste ano todos os setores econômicos de atividades do Pará apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para ao setor de serviços com saldo positivo de 14.320 postos; seguido da construção com saldo positivo de 9.289 postos; indústria com saldo positivo de 6.467 postos; comércio com saldo positivo de 4.097 postos; e agropecuária com saldo positivo de 1.587 postos.
Já na análise da região Norte, de janeiro a julho de 2023, houve o total de 659.519 admissões, contra 581.681 desligamentos, gerando o saldo positivo de 77.838 postos. Também nesse período, todos os estados da região tiveram crescimento de emprego formal, com destaque para Pará com saldo positivo de 35.760 vagas; seguido do Amazonas com saldo positivo de 13.668 vagas; do Tocantins com saldo positivo de 9.841 vagas; de Rondônia com saldo positivo de 8.805 vagas; do Acre com 3.477 postos de trabalhos; Estado de Roraima com saldo positivo de 3.444 vagas; e do Amapá com saldo positivo de 2.843 vagas.
Já no acumulado dos últimos 12 meses, ou seja, de julho de 2022 a julho de 2023, o Pará também teve resultado positivo na geração de empregos formais, com o total de 439.219 admissões, contra 404.417 desligamentos, gerando o saldo de 34.782 postos de trabalho. Esse resultado foi o melhor entre os estados da região Norte e o 14º do Brasil.
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