Pará fica em 3º no Índice de Liberdade Econômica

Publicação da Universidade Presbiteriana Mackenzie avalia políticas públicas dos estados para a economia

O Liberal

O Estado do Pará alcançou o terceiro lugar no ranking do Índice Mackenzie de Liberdade Econômica (IMLEE) de 2021. O índice desenvolvido pela Universidade Presbiteriana Mackenzie coloca o Rio de Janeiro em primeiro lugar, com 7,63 pontos (ante 8,01 em 2020); o Espírito Santo em segundo com 7,29 pontos (8,34 em 2019); e Pará com 7,13 (8,20 no relatório anterior).

O índice varia de zero (menos liberdade econômica) a dez (mais liberdade) e é uma medida relativa de desempenho dos estados - tendo como foco avaliar as condições para empreender em cada unidade federativa brasileira e o grau de interferência governamental. Os dados de 2021 são relativos às informações consolidadas de 2019.

A iniciativa tem como finalidade a comparação de jurisdições estaduais do Brasil a fim de fomentar o debate sobre a liberdade econômica no Brasil, assim como estimular a adoção de políticas públicas que ampliem a liberdade econômica e permitam maior crescimento e prosperidade da economia brasileira. O fim da lista é composto pelos estados do Piauí, Tocantins e Sergipe, em último.

O estudo pontua que apesar da expectativa com os governos estaduais e o federal que tomaram posse - o desempenho em termos absolutos foi bem abaixo do esperado, já que a nota média do conjunto das unidades federativas do Brasil caiu para 6,37 ante 7,66 do relatório passado, com todos os estados piorando sua pontuação.

A redução é compatível com a estagnação e a perda de algumas posições que o país sofreu no Economic Freedom of the World 2021 do Fraser Institute - o índice mundial que também é elaborado com base nos dados de 2019. Nesse índice, o Brasil recuou quatro posições, assumindo o 109º lugar, com 6,63 pontos.

Para chegar nessas notas, o Instituto considera três variáveis: gasto dos governos subnacionais, tributação nas unidades federativas, regulamentação e liberdade nos mercados estaduais de trabalho. 

Diversos subitens são analisados dentro de cada dimensão, como as despesas do setor público, consumo primário, transferências e subsídios efetuados pelas esferas estadual e municipal da mesma jurisdição, despesas previdenciárias, renda bruta das famílias, impostos, leis estaduais sobre emprego e densidade sindical.

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Economia
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