IPCA-15 tem deflação (queda de preços) de 0,73% em agosto, menor taxa da série histórica
Na Região Metropolitana de Belém, o índice foi de -0,91%, queda ainda maior do que no mês anterior, cujo índice foi de -0,31%
Registrando uma deflação (queda de preços) de 0,68%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, apresentou a menor taxa da série histórica, iniciada em 1991. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado do ano, o IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%.
Na região Metropolitana de Belém, a taxa de inflação no mês de agosto de 2022 foi de -0,91%, queda ainda maior do que o registrado no mês anterior, cujo índice foi de -0,31%. No que se refere ao acumulado do ano na RMB, a pesquisa apontou que a variação da inflação foi de 5,08% em julho para 4,13% em agosto. Já no acumulado dos últimos 12 meses, esses índices foram de 9,10% em julho para 7,20% em agosto.
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O IBGE aponta que a queda de preços observada na prévia de agosto em todo o País foi puxada principalmente pelos transportes, que registraram deflação de que 5,24%. O comportamento deste grupo de despesas foi influenciado pelo recuo dos preços dos combustíveis (-15,33%). Outros grupos de despesa com deflação foram habitação (-0,37%), com destaque para o recuo nos preços da energia elétrica residencial (-3,29%); e comunicação (-0,30%).
Já os alimentos apresentaram a maior alta de preços do IPCA-15 no período (1,12%), taxa semelhante à observada no mês anterior (1,16%), devido a produtos como o leite longa vida (14,21%), frutas (2,99%), queijo (4,18%) e frango em pedaços (3,08%). Também tiveram inflação os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais (0,81%), despesas pessoais (0,81%), vestuário (0,76%), educação (0,61%) e artigos de residência (0,08%).
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