Inflação tem queda de 0,22% em setembro na Região Metropolitana de Belém

Consumidores percebem redução sutil e em poucos segmentos

O Liberal
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) da Região Metropolitana de Belém divulgado hoje (25/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 0,22% na inflação prévia para setembro de 2024. A redução nos preços do segmento de Alimentação e Bebidas foi a responsável pelo resultado, com destaque também para o recuo nas tarifas de energia elétrica residencial. O grupo de Alimentação e Bebidas, que representa 26,98% no cálculo do índice, reduziu 0,18% no mês.

Os preços da batata-inglesa (16,32%), tomate (15,16%) e cebola (21,76%) foram os que mais caíram. Além deles, cereais, leguminosas e oleaginosas também contribuíram para a redução no custo dos alimentos, com destaque para o feijão-carioca, que apresentou uma deflação de 8,31%, e o arroz, que recuou 2,68%. Assim como a farinha de mandioca, que teve queda de 5,02%.

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Apesar dos resultados, os consumidores paraenses não notaram reduções significativas no preço final das compras com alimentação. É o caso da professora e dona de casa, Ariela Arias, que mora no município de Abaetetuba, nordeste paraense. Ela afirma à reportagem de O Liberal que ainda precisa lidar com valores exorbitantes. “Se teve foi uma redução baixa. No final das contas, parece a mesma coisa. Compramos pouca coisa e o valor é absurdo”, explica.

Outros destaques aparecem entre as reduções, como a queda de 2,52% na energia elétrica residencial, na gasolina com recuo de 2,17%, o principal no segmento de transportes, e nas passagens aéreas com 3,17%.

Sobre as tarifas de energia, o design paraense, Lincoln Nazário, de 26 anos, que reside na região metropolitana de Belém, conta que percebeu uma redução mesmo que pequena. “A minha conta desse mês ainda não chegou, mas a última conta veio mais baixa”, destaca.

Apesar da queda nos preços, os dados também apontam alta em alguns grupos registraram, como no caso das carnes, onde houve um aumento de 2,68%, principalmente em cortes como o lagarto redondo 4,36% e a costela 4,03%. Segundo o levantamento, comer fora de casa ficou mais caro, apresentando aumento de 0,15%, em comparação a deflação da alimentação no domicílio, que caiu 0,26%.

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