Feijão, tomate e óleo foram os alimentos que mais pesaram na cesta básica, aponta Dieese

Alimentação já consome 54% do atual salário mínimo dos paraenses

Emilly Melo

Com uma variação mensal de 4,16% em abril, a cesta básica dos belenenses voltou a ficar mais cara. Segundo o levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), divulgado nesta sexta-feira (6), o custo com alimentação já compromete 54,44% do salário mínimo atual. Para conseguir comprar os 12 produtos da cesta básica comercializada em Belém, no mês de abril, o trabalhador precisou trabalhar 110 horas e 47 minutos das 220 horas previstas em Lei.

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As pesquisas apontam que todos os itens que compõem a cesta básica registraram aumentos no último mês, com destaque para o quilo do feijão, que apresentou um reajuste de 11,92%; seguido do tomate, com alta de 11,63%; e do óleo de soja, com variação de 9,02%. 

As análises também mostram que o leite ficou 4,96% mais caro, enquanto o arroz teve alta de 2,41%; seguido da carne bovina, com alta de 2,25%; café, com 2,09%; manteiga, com alta de 1,32%; Pão, com aumento de 0,99%; e Açúcar com alta de 0,86%.  

Ainda segundo o balanço do Dieese, o custo da alimentação na capital ficou 20,65% mais cara nos últimos 12 meses, contra uma inflação calculada em torno de 12% para o mesmo período.O levantamento também aponta que Belém é a 12ª capital do país com os maiores custos com alimentação. 

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política) 

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