Estudo destaca a oportunidade de uma nova economia para a região amazônica

Preservação da floresta e a descarbonização da economia representam uma grande oportunidade

O Liberal
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Belém foi escolhida como cenário para o lançamento do estudo intitulado "Nova Economia da Amazônia", realizado em parceria pelo WRI Brasil e 76 pesquisadores de diversas regiões. O governador Helder Barbalho e o titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro O' de Almeida, encerraram o evento no Complexo de Eventos Culturais e Sociais da Assembleia Paraense nesta terça-feira (20).

A pesquisa demonstra que a preservação da floresta e a descarbonização da economia representam uma grande oportunidade, e não um obstáculo, para o desenvolvimento econômico e social da região amazônica e do Brasil.

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O governador destacou a parceria do governo com instituições científicas, ONGs e sociedade civil, que permitiu ao Pará se tornar protagonista no debate ambiental. Ele ressaltou a importância de consolidar alternativas econômicas para o uso da terra e oferecer oportunidades para os cerca de 30 milhões de habitantes da Amazônia, conciliando sustentabilidade ambiental, econômica e social.

Ações governamentais incluem o comando, controle e fiscalização para combater ilegalidades

Helder Barbalho mencionou que as ações governamentais incluem o comando, controle e fiscalização para combater ilegalidades ambientais e proteger a floresta, mas enfatizou que isso não é suficiente. Ele destacou a redução de 49% nas emissões de gases no Pará nos primeiros cinco meses e 18 dias de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022. O governador ressaltou a importância do estudo para buscar alternativas diante dessa realidade e conciliar os diferentes aspectos.

Mauro O' de Almeida afirmou que a Bioeconomia já é familiar para muitos paraenses e amazônidas, pois todos utilizam produtos provenientes da floresta, seja para fins medicinais, de cura ou para reforçar a imunidade. Ele enfatizou a importância de resgatar essa ancestralidade e cultura, e destacou o Plano Estadual (PlanBio) como uma proposta que une ciência, tecnologia e proteção ao patrimônio amazônico.

Ani Dasgupta, presidente e CEO do WRI, elogiou o Brasil por liderar essa discussão e enalteceu a diversidade de perspectivas e novos conhecimentos presentes no estudo. Ele ressaltou que a floresta em pé será mais valiosa do que derrubada e expressou sua crença de que, em dois anos, durante a COP 30 em 2025, o governador estará liderando a nova economia, não apenas falando sobre ela.

O estudo "Nova Economia da Amazônia" foi liderado pelo WRI Brasil e The New Climate Economy em parceria com mais de 70 pesquisadores de várias regiões do país e instituições como a Universidade Federal do Pará (UFPA), USP, UFRJ, UFMG, Ipam, Idesam, Uma Concertação pela Amazônia, Center for Climate Crime Analysis (CCCA) e Associação Contas Abertas.

A pesquisa recebeu apoio financeiro do Instituto Clima e Sociedade (iCS), Ministério das Relações Exteriores da Dinamarca, Ministério Federal do Meio Ambiente, Proteção da Natureza, Segurança Nuclear e Proteção do Consumidor da Alemanha (BMU), Instituto Arapyaú, Good Energies Foundation e Climate and Land Use Alliance (CLUA).

Promover atividades sem desmatamento e com baixa emissão de carbono levará a um crescimento mais forte

Por meio de uma combinação inovadora de dados e modelos econômicos, o relatório demonstra que promover atividades sem desmatamento e com baixa emissão de carbono levará a um crescimento mais forte, inclusivo e sustentável até 2050, revertendo a trajetória de degradação que está levando a floresta a um ponto de não retorno.

O WRI Brasil é um instituto de pesquisa que transforma grandes ideias em ações para promover a proteção do meio ambiente, oportunidades econômicas e bem-estar humano. Atua no desenvolvimento de estudos e implementação de soluções sustentáveis em clima, florestas e cidades, combinando excelência técnica com trabalho em parceria com governos, empresas, academia e sociedade civil.

O WRI Brasil faz parte do World Resources Institute (WRI), uma instituição global de pesquisa presente em mais de 50 países. Com aproximadamente 1700 profissionais distribuídos em 12 escritórios internacionais, incluindo Brasil, China, Estados Unidos, Europa, México, Índia, Indonésia e África, o WRI oferece conhecimento e expertise para abordar desafios ambientais em escala global.

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