Desemprego sobe para 8,8% no Brasil, mostra IBGE; último trimestre de 2022 ficou em 7,9%
Resultado é 10% superior ao do último trimestre de 2022, mas é o menor para o período de janeiro a março desde 2015
O desemprego subiu para 8,8% no Brasil no primeiro trimestre deste ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é 10% (ou 0,9 ponto percentual) superior ao do último trimestre de 2022, que ficou com taxa de 7,9%.
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Por outro lado, é o menor resultado para o trimestre de janeiro a março desde 2015, quando fechou em 8%. E, no mesmo intervalo de 2022, o percentual era de 11,1%, portanto, houve queda de 2,3 ponto percentual.
Em números, o desemprego alcançou, neste ano, 9,4 milhões de pessoas. São 860 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado ao último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 21,1%, ou 2,5 milhões de trabalhadores.
Já o total de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% contra o trimestre anterior, passando para 97,8 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,5 milhão. Na comparação anual, houve crescimento de 2,7%.
Veja os números da pesquisa:
- Taxa de desocupação: 8,8%
- População desocupada: 9,4 milhões de pessoas
- População ocupada: 97,8 milhões
- População fora da força de trabalho: 67 milhões
- População desalentada: 3,9 milhões
- Empregados com carteira assinada: 36,7 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 12,8 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
- Trabalhadores informais: 38,1 milhões
- Taxa de informalidade: 39%
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