Comerciantes de Belém esperam boas vendas em semana de jogo da seleção e desfiles da pátria

Poucos dias antes da capital paraense receber o jogo do Brasil e também os desfiles militares, vendedores torcem por lucros elevados

Maiza Santos / Especial para O Liberal

Os vendedores do centro comercial de Belém já estão animados e com expectativa de aumento nos lucros nesta ‘Semana da Pátria’, onde dois importantes eventos prometem aquecer as buscas por itens nas cores verde e amarela: os desfiles em comemoração ao feriado de 7 de Setembro e o jogo da seleção brasileira na capital paraense. Nesta segunda-feira (4), a movimentação ainda era tranquila no local e os comerciantes já organizavam camisas e bandeiras do Brasil para a venda.

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De acordo com os ambulantes que atuam no comércio e também no Ver-o-Peso, as camisas e bandeiras do Brasil são os itens mais procurados até o momento. Os consumidores chegam ao local afirmando que a compra é para ir ao jogo da seleção brasileira, que terá um confronto contra a Bolívia, no Estádio do Mangueirão, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.

image Barbosa Silva (Foto: Ivan Duarte / O Liberal)

“Agora o comércio está mais agitado por causa do jogo da seleção. Então deu uma melhorada nas vendas. Em termos de 7 de setembro, a venda das camisas e bandeiras não é tão grande. Geralmente é em período de desfile escolar que as pessoas procuram camisas do Brasil, mas são as infantis. A gente aproveita e faz até um preço mais em conta. Tiramos todas as camisas do Brasil que estavam guardadas e vendemos bem. Quem tá chegando aqui para comprar, geralmente já tá com o ingresso reservado”, ressalta Barbosa Silva, ambulante que vende camisas de clubes de futebol há mais de 25 anos no Ver-o-Peso.

image Roberto Rildo Anjos (Foto: Ivan Duarte / O Liberal)

Outro vendedor que também garante ter tido um aumento no fluxo de clientes é Roberto Rildo Anjos, que possui uma banca de vendas de roupas no Comércio. Ele espera que a procura cresça ainda mais até o dia do desfile escolar e militar, do feriado de Independência do Brasil. 

“De uns 10 dias para cá melhorou muito a venda das camisas infantis do Brasil bandeiras. Geralmente, nos outros anos, as pessoas sempre vem procurar uns 15 dias antes, esse ano que estão demorando um pouco mais. Do dia primeiro de setembro em diante, as vendas sempre melhoram. Sei que vai começar a vender mais a de adulto nessa semana. Tenho outra banca na Praça da República e lá as que mais têm saído são as adulto. Como tem muitos turistas, eles compram demais. Mas as pessoas pedem mais com o nome do Neymar, é a mais procurada aqui e lá no outro ponto. Esse jogo da seleção e a marcha (desfiles escolares) está aquecendo as vendas”, garante o ambulante.

Preço acessível 

image Karla Santos e a filha, Luciana Santos  (Foto: Ivan Duarte / O Liberal)
 

Karla Santos e a filha, Luciana Santos, são consumidoras que tiraram o dia para ir até o comércio comprar a camisa verde e amarela. Elas reafirmaram o que muitos vendedores contaram, pois estavam em busca da camisa da seleção brasileira para ir ver o jogo.

“Vai ter o jogo na próxima sexta-feira (8) e nós vamos lá prestigiar. Achei ótimo que tenham trazido o jogo aqui para Belém, pois movimenta o comércio e toda a cidade, já que o paraense gosta de futebol. Nós deixamos para procurar a camisa nesta semana. Notamos que nas lojas de departamento estão bem caras, então viemos aqui para o comércio onde os preços estão acessíveis e achamos que até a qualidade das camisas estão melhor. Não queríamos usar a da copa passada para não dar azar, então viemos buscar essa nova para dar sorte”, brinca a consumidora. 

Pouco movimento

image Francisco Barbosa Rabelo (Foto: Ivan Duarte / O Liberal)

Apesar das vendas estarem mais aquecidas para os ambulantes, muitos lojistas reclamaram que o movimento em seus empreendimentos não está tão intenso como eles esperavam. Francisco Barbosa Rabelo, proprietário de uma loja de itens e roupas esportivas, diz que teve prejuízo nas vendas.

“A gente não tem lucro. Não está saindo a camisa do Brasil. Tem dias que não vendo nenhuma. Mesmo com o jogo da seleção aqui, não senti melhora nas vendas aqui na loja. Não parece que a seleção tá vindo jogar aqui, pois a procura está bem baixa. Tem umas camisas que ficaram aqui da copa passada e não conseguimos vender quase nada. De janeiro para cá, a minha venda despencou de 40% a 50%, tive até que demitir duas pessoas. Estou há mais de 38 anos vendendo aqui neste local e antes as pessoas procuravam, era uma das melhores datas de venda. Não sabemos porque está assim agora”, lamenta o autônomo.

 

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