Ceia do Réveillon: movimentação nos supermercados de Belém ainda é baixa

Expectativa do setor é de que o movimento aumente nos dois últimos dias antes da virada de ano

O Liberal
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O movimento de consumidores em busca de produtos para a ceia do Réveillonnos supermercados de Belém, ainda é considerado pequeno, segundo o setor. Os lojistas acreditam que a maior procura deverá ocorrer entre quinta e sábado, já às vésperas do 31 de dezembro. Na tarde desta terça-feira (27), em um supermercado localizado no bairro da Sacramenta, pouca gente estava atrás de itens específicos para os festividades do Ano Novo.

O aposentado Brondísio Ferreira, de 67 anos, era uma das exceções. Ele aproveitou a calmaria desta terça para pesquisar preços das bebidas que serão consumidas na festa de Ano Novo, principalmente a cerveja. “Eu vim olhar o preço de uma cerveja específica que os meus filhos gostam. Eu prefiro outra, mas como eles gostam dessa, vim pesquisar aqui e achei que os preços estão bons. Vou levar”, comentou ele, que vai passar a virada do ano ao lado da família, em Belém mesmo. “Vamos para o condomínio onde um dos meus filhos mora”, completou. 

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Já a estudante Amanda Noguchi, de 21 anos, acompanhou a mãe ao supermercado para garantir os ingredientes do prato que a família vai oferecer na ceia do Réveillon. “A nossa família vai se reunir em casa e, como é muita gente, cada núcleo vai levar um prato. No nosso caso, será um estrogonofe de carne, e nós viemos comprar os ingredientes hoje. Os preços estão um pouco salgados, mas, como é uma data especial, temos que caprichar”, explicou ela, reforçando que o preço da carne bovina é o que mais assusta os consumidores. “Tá sempre aumentando, mas, como temos que comprar para o nosso prato, estamos levando de qualquer forma”, finalizou. 

Carne bovina deve ser um itens mais procurados

O gerente desse supermercado, Vicente Costa, concorda com Amanda. Ele diz que a carne bovina realmente é um produto que tem sofrido constantes aumentos de preço, mas que no Réveillon é bastante comum os consumidores buscarem pelas proteínas. “A carne é muito usada em vários pratos e, também, no churrasco, que muita gente gosta de fazer para comemorar o Ano Novo, então, há muita compra mesmo”, pontuou. No estabelecimento, o preço do quilo da carne, dos tipos mais comuns, está variando de R$ 24,99 (bisteca) a R$ 33,99 (alcatra). 

“Acreditamos que, como sempre, o brasileiro e o paraense vão deixar as compras para a última hora. Por enquanto, o movimento está tranquilo, mas a nossa expectativa é de que aumente bastante nos próximos dias. Estamos estimando um crescimento nas vendas de 20 a 25% em relação ao ano passado. Os itens mais procurados são a carne bovina, as aves e as bebidas, como a cerveja e os espumantes”, explicou. 

Para Vicente, este será um ano de maiores comemorações porque, agora, as pessoas se sentem mais livres, devido ao maior controle da pandemia de covid-19. “Até o ano passado, muita gente deixou de viajar, por conta da pandemia. Neste ano não, as pessoas querem viajar, celebrar, festejar mesmo, com a família e amigos, então, certamente, muitas compras ainda vão acontecer”, previu.

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