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Empreendedora marajoara se prepara para a chegada da COP-30

Com a proximidade do evento em Belém, Rosilda Angelim vê as vestimentas do Marajó como destaque na moda paraense.

Bruna Dias
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Rosilda Angelim, idealizadora da marca Canybo, viu nas dificuldades e na ancestralidade a oportunidade de empreender. Após perder o emprego, ela aproveitou seus ensinamentos como artesão e os pedidos dos seus clientes para entrar no mercado da moda.

“Eu busquei um nome que fizesse sentido para mim, por isso Canybo, que significa ‘em busca de algo melhor’. Eu morava com meus pais numa comunidade de quilombo no bairro Alto, no município de Salvaterra, no Marajó. Nasci nessa comunidade, na época não era conhecida como os quilombos são hoje, sou remanescente. Então, o nome da marca veio daí, mas também com muita pesquisa. Adoro a palavra e o significado que ela tem”, revela.

Além dessa referência ancestral, foram os ensinamentos maternos que fizeram Rosilda expandir o seu catálogo de produtos. Hoje, ela consegue desenvolver uma diversidade de peças, uma delas já foi até vista em rede nacional quando Alane Dias usou um vestido da Canybo no BBB 24.

“Estou no ramo da confecção, já tem uns 30 anos, mas só há 16 anos mergulhei mesmo de cabeça por conta de uma demissão. Como eu já trabalhava no ramo de confecção e era inserida dentro da cultura, da nossa ancestralidade, especificamente da cultura marajoara indígena e como tenho essa inspiração de corte e costura da minha mãe, me inseri. Me capacitei com alfaiataria por conta das camisas do Vaqueiro Marajoara que são feitas em tecido plano. Mergulhei de cabeça para realizar essa produção de camisa marajoara, 75% da minha produção é em malha de 100% algodão e 25% são em outros tipos de tecidos, como viscose, tricoline, popeline, linho”, explica.

Com o aumento da demanda e a proximidade da COP 30, Rosilda Angelim se prepara para as demandas que estão por vir. De acordo com a empreendedora, ela tem realizado cursos de capacitação e especialização no Sebrae e Senac.

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"Já estamos trabalhando com novas coleções novas, já temos propostas para a COP 30, principalmente em relação as camisas dos vaqueiros marajoaras, que a nossa aposta é gigante. Estou fazendo na minha loja mais um local onde a gente possa distribuir melhor os serviços com os meus colaboradores. Além disso, já estamos nos organizando para possíveis contratações de mão de obra e também trabalhamos com terceirizados. Investimos também em matéria-prima para fazer um estoque legal”, pontua.

Rosilda ainda acrescenta que mesmo sabendo que a concentração está em Belém durante o evento, ela destaca a importância de lojas colaborativas para fazer esse intercâmbio durante a COP 30, por isso a necessidade de se organizar para suprir a necessidade desses pedidos.

 

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