Polícia já tem pista sobre vazamento de fotos da autópsia de Marília Mendonça
Um homem de 22 anos, identificado como Felipe Alves, é a única pessoa presa até o momento por envolvimento no caso
A polícia de Minas Gerais continua a investigação para descobrir quem foi o responsável pelo vazamento das fotografias da autópsia da cantora Marília Mendonça, que circularam pelas redes sociais. Uma fonte do órgão revelou que a principal suspeita que está conduzindo a linha de investigação é o registro de prints de telas de computadores de terminais policiais. A fonte afirmou que outros métodos estão praticamente descartados, como o uso de smartphones ou reaproveitamento dos cartões de memória das câmeras do Instituto Médico-Legal (IML) de Caratinga.
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O vazamento por meio dos cartões de memória também é improvável, uma vez que os equipamentos são de guarda exclusiva da equipe do IML e demandariam posse do drive correto e utilização de softwares de recuperação de imagens, uma vez que a estocagem dessas fotografias costuma ser transitória, até que sejam descarregadas no sistema para que o cartão seja usado de novo, explicou a fonte policial.
Identificada a forma do vazamento, a investigação se concentrará no responsável pelo crime. A forma mais promissora para encontrar quem vazou as fotos pelas redes sociais é por denúncias anônimas ou pelo rastreamento reverso de quem as comercializou ou distribuiu. Um suspeito já foi preso por esse motivo, em Santa Maria, no Distrito Federal, no último dia 17.
No dia 13 de abril deste ano, a assessoria de imprensa da cantora informou ter reconhecido que fotos dos exames de necropsia realizados no corpo entre o material que circula e é negociado por redes sociais. A cantora e mais quatro pessoas estavam em um avião que caiu depois de se chocar contra linhas de alta tensão no dia 5 de novembro de 2021, em Caratinga. Todos morreram.
O advogado que defende a família de Marília Mendonça, Robson Cunha, informou que acompanha os desdobramentos sobre o vazamento das fotos e que vai acionar os responsáveis pela distribuição, venda e demais crimes legalmente. A polícia informou que o procedimento de apuração tramita, em sigilo, na Corregedoria-Geral da instituição. Com o avançar dos trabalhos investigativos, novas informações serão divulgadas. Na segunda-feira (17), o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás determinou que várias plataformas de redes sociais, como Twitter, Instagram e Facebook apaguem fotos do corpo da artista.
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