Ketamina: o que é a droga supostamente usada em seita da família de Djidja Cardoso
O corpo de Djidja tinha sinais de overdose e utilização de substância injetável
O ministério sobre a morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada sem vida na casa onde morava, em Manaus, ganhou mais um capítulo. A Polícia Civil do Amazonas investiga se a jovem de 32 anos sofreu uma overdose por ketamina, droga usada durante os rituais da seita religiosa de sua família, intitulada “Pai, Mãe, Vida”. Segundo os agentes, o corpo de Djidja tinha sinais de overdose e também de utilização de substância injetável. Na casa dela, foram encontrados frascos da droga enterrados no quintal, além de seringas, frascos, bula e cartelas de remédios na lixeira.
A mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, e o irmão, Ademar Cardoso, foram presos durante as investigações, suspeitos de serem os fundados da seita. “Eles induziram os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória de ketamina iriam transceder a outra dimensão e alcançar o plano superior e a salvação”, explicou o delegado Danniel Antony, responsável pelo caso.
Mas, afinal, o que é a ketamina?
A substância, também conhecida como cetamina, é um fármaco de efeito anestésico utilizado para induzir ou manter anestesiado. O seu uso é direcionado para o tratamento de dores intensas.
Além disso, ele também pode ser um anestésico dissociativo, ou seja, causar efeitos alucinógenos, tendo potencial sedativo. Quando usado em dores menores, pode causar euforia e misturar de sentidos. Por causar esses efeitos, a substância passou a ser utilizada na produção de uma droga sintética conhecida como “Keta”.
Nos EUA, a ketamina é uma droga muito usada para tratar pacientes com depressão. Já no Brasil, além de uso humana, a substância também é usada como tranquilizante, anestésico para animais de grande porte, como, por exemplo, em cavalos; ou também como droga recreativa ilícita.
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