Djidja Cardoso: ex-sinhazinha do Boi Garantido era alvo de investigação sobre seita, diz polícia
A família de Djidja é acusada de usar uma seita religiosa para praticar crimes e oferecer e distribuir a substância ketamina
Antes de ser encontrada morta, Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, era um dos alvos da apuração que investigava a seita “Pai, Mãe, Vida”, fundada pela mãe e o irmão dela, segundo a Polícia Civil do Amazonas. O grupo, que se usava de uma seita religiosa para praticar crimes, é suspeito de fornecer e distribuir a substância ketamina, droga usada na medicina veterinária em razão de suas propriedades sedativas, e ilegalmente como substância recreativa.
Conforme os agentes, as investigações começaram há cerca de um mês. A família de Djidja induzia funcionários de uma rede de salões de beleza, administrada pela mãe da empresária, Cleusemar Cardoso, e o irmão de Djidja, Ademar Cardoso, a utilizar a substância ilícita. A dupla administrava a droga nos empregados em rituais.
Ao Balanço Geral, da Record TV, o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, afirmou que há uma “forte suspeita” de que a morte de Djidja, que era um dos alvos da investigação, ocorreu por uma overdose da substância durante um ritual.
Agora, as investigações giram em torno de saber se outras clínicas e veterinários forneceram à seita as substância de forma ilegal e se alguém medicou Djidja antes de ela morrer.
Os suspeitos de envolvimentos na seita devem responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Além disso, os integrantes do grupo poderão ser indiciado sob acusação de colocar em perigo a saúde ou a vida de outrem, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto provocado sem consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.
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