'Eu não devia ter pedido desculpa', diz Monark, após polêmica com criação de partido nazista

O ex-integrante do “Flow Podcast”, Bruno Aiub (31), conhecido como Monark, que saiu do programa após defender, junto do deputado Kim Kataguiri (UNIÃO/SP), de 26 anos, a criação de um partido nazista como “forma de expressão”, disse em entrevista que não foi inteligente ter pedido desculpas pelo que disse.

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Enquanto participava do podcast “Cara a Tapa”, de Rica Perrone, Monark explicou que o que disse foi mal interpretado e que, ao pedir desculpas, validou o discurso dos que lhe “cancelaram”. 

"Não foi inteligente da minha parte pedir desculpa. Acho que eu devia ter ficado quieto. Não devia ter pedido desculpa, devia ter explicado o meu ponto [de vista]. O problema de quando você pede desculpa é que você valida a narrativa de que você fez o que estavam te imputando, mesmo que não fosse verdade", disse ele durante a entrevista. 

Assista ao corte em que Monark fala sobre o pedido de desculpas:

Além disso, o apresentador do podcast “Monark Talks” disse que entende que “vacilou” na forma como se expressou, pois estava bêbado e foi muito fácil interpretar mal o que ele havia dito “ainda mais se você pega um corte filho da p*, que tira a parte em que eu falo que nazismo é do demônio, e é errado, que todo nazismo é idiota, e coloca só que os caras [nazistas] têm o direito de ser imbecis", disse.

Mas Monark explica que seu pedido de desculpas não foi pelo que disse, porque ainda acredita no que classifica como “liberdade de expressão”, mas afirmou que pediu desculpas “pela forma como entreguei essa ideia para a população": "Poderia ter expressado de uma forma melhor", disse. O ex-Flow Podcast ainda completou:

“Se você um dia passar por um cancelamento injusto, não peça desculpas. Porque, quando você mostra sangue para uma turma de tubarões raivosos do cancelamento, a única coisa que você vai fazer é aumentar o apetite deles”.

Após a repercussão da nova polêmica, Monark publicou a seguinte mensagem no seu twitter:

(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)