Monark acusa Youtube de perseguição política após ser impedido de criar novo canal monetizado

“Eu preciso da ajuda de vocês porque isso não é justo”, declarou o youtuber, nas redes sociais

Keila Ferreira
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Diante da enorme repercussão negativa do episódio do "Flow Podcast" em que defendeu a criação de um partido nazista, o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, publicou um vídeo, nesta sexta-feira (18), nas redes sociais pedindo ajuda dos seguidores por acreditar que “pessoas muito poderosas” querem destruí-lo. A gravação foi feita após ele receber uma resposta do Youtube, que impediu o ex-apresentador de criar um novo canal monetizado.

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De acordo com a plataforma, é muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade. “Preocupam-nos as suas últimas declarações relacionadas ao nazismo em um de seus canais, que podem causar danos significativos à comunidade e que, além disso, violam nossas Políticas de Responsabilidade do Criador de Conteúdo”, respondeu o Youtube.

Inconformado, Monark argumentou que fez “comentários infelizes”, mas não defendeu ideologias extremistas e já sofreu as consequências de suas declarações. “Perdi o Flow, saí do programa, pedi desculpas várias vezes, mas não acabam as retaliações, parece que pessoas muito poderosas querem me destruir completamente e eu preciso da ajuda de vocês, porque isso não é justo. Errar, eu errei, mas as consequências estão muito fora de proporção. Estão tentando acabar e aniquilar com minha vida. É isso que vocês acham justo?”, declarou.

Durante a gravação do podcast "Flow Podcast", no dia 7 de fevereiro, Monark, defendeu a existência de um partido nazista no Brasil, afirmando que “a esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical. As duas tinham que ter espaço na minha opinião”.

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Entre os alvos da ação estão o ex-deputado Jean Wyllys, a filósofa Márcia Tiburi e o deputado Ivan Valente (PSOL-SP)

Por causa de suas declarações, ele também é alvo de investigação pela Procuradoria-Geral da República e pelo Ministério Público de São Paulo, por suspeita de apologia ao nazismo.

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