Djidja Cardoso: viciada em drogas, ex-sinhazinha usava fraldas antes de morrer, revelou prima
Laudo aponta que a ex-integrante do Boi Garantido morreu de depressão respiratória e cardíaca, porém, não se descarta o uso de droga ilícita ou medicações psiquiátricas em excesso
Poliana Cardoso, prima da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, usava fraldas em seus últimos dias de vida, devido ao uso da substância cetamina junto à mãe Cleusimar e o irmão, Ademar. A jovem de 32 anos foi encontrada morta em sua casa na última terça-feira (28/05), em Manaus. Segundo o laudo, ela morreu de depressão respiratória e cardíaca, porém, não se descarta o uso de droga ilícita ou medicações psiquiátricas em excesso.
“Ela ficou muito dependente e não vivia mais sem. Estava usando fraldas, não conseguia mais se levantar, as pernas inchadas”, revelou Poliana ao Fantástico na noite do último domingo (02/06).
Poliana também compartilhou que outros parentes não tinham como ajudar Djidja, já que a própria mãe da ex-integrante do Boi Garantido não permitia o acesso à casa onde viviam e consumiam a substância ilícita. Além disso, na residência ainda funciona a seita religiosa da família. Entenda:
A mãe e irmão de Djidja Cardoso, Clausimar e Ademar, foram presos na última quinta-feira (30/5), em Manaus, suspeitos de liderar, junto à ex-integrante do Boi Garantido, uma seita religiosa, intitulada “Pai, Mãe, Vida”. Esse grupo praticava rituais que prometiam a cura espiritual e afirmava que Ademar era uma espécia de reencarnação de Jesus, enquanto Cleusimar assumia a figura de Maria, mãe de Jesus, e Djidja, de Maria Madalena.
Os funcionários do salão de beleza do qual Djidja era sócia também integravam a seita. Claudiele Santos da Silva, e Marlisson Vasconcelos Santas, funcionários do estabelecimento, foram presos pela polícia. Eles eram, segundo as investigações, os responsáveis por induzir os colaboradores e pessoas próximas à família de Djidja a se associarem à seita.
Segundo o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações, a seita atuava em parceria com uma clínica no bairro Redenção, em Manaus. O estabelecimento oferecia ketamina e outras substâncias ilícitas para a família sem qualquer controle.
Os rituais eram realizados dentro dos salões de beleza e na residência da família de Djidja. Nos locais foram encontrados pelos policiais ampolas de ketamina, dezenas de seringas e agulhas.
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