Caso Kat Torres: Desirrê era stripper e Letícia prostituta nos EUA a mando de Kat, diz testemunha
O depoimento da testemunha traz relatos de vários momentos vividos por Desirrê e Letícia Maia após irem encontrar com Kat a Luz na America do Norte.
Mais informações sobre o caso das jovens brasileiras que sumiram nos Estados Unidos após se envolverem com a modelo e guru Kat Torres, também conhecida como Kat a Luz, estão vindo à tona. De acordo com o depoimento de uma testemunha que não teve a identidade revelada, Desirrê Freitas estaria trabalhando com stripper, enquanto Letícia Maia se prostituía. Entenda.
VEJA MAIS
Segundo o jornal O Tempo, que teve acesso a um dos depoimentos do caso, a testemunha que contou detalhes sobre a vida das brasileiras nos EUA também é uma vítima do aliciamento de Kate. A testemunha relatou que foi rejeitada como garota de programa depois de conseguir “só US$ 150” (cerca de R$ 780) no primeiro dia de trabalho. Ao entregar o valor para a guru, ela achou insuficiente e não a designou mais para a função.
A vítima diz que Kat a mandou fazer outras tarefas, como ser responsável por afazeres domésticos, motorista e ir às instituições financeiras americanas. A mulher declarou que, a partir de 21 de abril deste ano, ela ficou encarregada de levar Desirré a um Strip Club de Austin. Era nesse lugar que a jovem brasileira trabalhava todos os dias da semana, de 9h30 até 0h.
VEJA MAIS
De acordo com a mulher, ela também era responsável por recolher o dinheiro que Desirré ganhava como gorjeta na boate e depositava o valor na conta de uma pessoa identificada como Zachary, marido de Kat. A testemunha disse que ouviu influenver e guru dizer que Letícia Maia 'estava no Brasil sendo punida pela voz, obrigada a se prostituir aqui por baixos valores'.
Deportação
Desirrê Freitas e Letícia Maia foram presas em outubro, no estado de Maine, próximo à fronteira dos Estados Unidos com o Canadá, por não terem documentos para permanecer no país. Cerca de 28 dias depois, foram levadas a uma prisão para imigrantes na Georgia. Desirrê e Letícia participaram de audiência essa semana e ganharam direito à “deportação voluntária”.
Esse ‘benefício’ é concedido, em alguns casos, quando o imigrante abre mão do julgamento e arca com os custos da viagem de volta ao país de origem. As custas do voo devem ser pagas pelas famílias dela. Ainda não há data definida para o retorno de ambas.
(Estagiária Maiza Santos, sob supervisão da editora Web de OLiberal.com, Ana Matos)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA