BDSM: Chá de Canela fala sobre a prática sexual que envolve dominação, submissão e sadomasoquismo
O oitavo episódio do videocast vai ar hoje, 16, às 20h, no LibPlay e Youtube de OLiberal.com, além das plataformas de streaming
Cordas, coleiras, vendas, máscaras, mordaças, ventosas e algemas... Esses são só alguns dos brinquedinhos que apimentam o sexo dos praticantes do BDSM, sigla em inglês de descreve as práticas sexuais de bondage, disciplina, dominação, submissão e sadomasoquismo. Nessa semana, o oitavo episódio do videocast Chá de Canela fala sobre as curiosidades desse mundo com o casal Flávio e Lucy, respectivamente um dominador e uma submissa com muita história para contar. O episódio vai ar hoje, 16, às 20h, no LibPlay e Youtube de OLiberal.com, além das plataformas de streaming como Spotify, Deezer e Apple Podcast.
Praticante de BDSM há mais de 15 anos, Flávio conta que a modalidade tem ganhado cada vez mais adeptos, principalmente após o sucesso de filmes como o "Cinquenta Tons de Cinza". E foi justamente por conta de um filme da saga que Lucy se instigou pela dinâmica sexual que envolve um parceiro que manda e outro que obedece.
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"Eu gostava muito dessa coisa de ser amarrada. (...) Foi aí que tive coragem de procurar pelo meu 'dono', que é muito famoso aqui em Belém. Levei uns dois anos para ter coragem de procurar por ele e aí nos encontramos e estamos aqui", conta a submissa Lucy, que acata todas as ordens do dominador Flávio, o que pode incluir andar sem roupa íntima ou completamente nua, ser enforcada, sair utilizando um plug anal ou até um vibrador controlado pelo “dono”.
Atualmente, os adeptos da prática em Belém se conhecem principalmente por meio de grupos de Whatsapp e páginas do Instagram, locais em que marcam encontros presenciais pelo menos a cada dois meses. Para Flávio, a prática reúne uma série de atividades sensoriais que auxiliam na autoconfiança e também autoconhecimento.
"O jogo do BDSM ajuda a pessoa a se conhecer. Muitas pessoas chegam com vergonha do próprio corpo, por estar acima do peso, ser muito magra, ou ter uma marca no corpo. (...) No BDSM, a gente mostra que isso não é importante, que a pessoa tem que amar o seu corpo, tem que conhecer o seu corpo para descobrir o que dá ou não prazer", conta Flávio.
Sobre o Chá de Canela
Semanalmente, o videocast Chá de Canela aborda assuntos tabus em uma dinâmica de roda de amigas, com informação descontraída e de um jeito leve. A iniciativa foi concebida pelas jornalistas Ana Carolina Matos e Bruna Lima em 2020, ainda como formato de podcast. Três anos depois, o projeto foi ampliado para o formato de videocast em uma temporada de 12 episódios lançados toda quarta-feira, às 20h. O Chá de Canela tem apoio do Grupo Liberal.
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