RS e RJ confirmam primeiros casos da subvariante da ômicron BQ.1

A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro

Luciana Carvalho
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Rio Janeiro e Rio Grande do Sul confirmaram os primeiros casos da da variante Ômicron BQ.1 do novo coronavírus, causador da pandemia de covid-19.  As informações são do G1 Nacional.

No último sábado (05) a secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confirmou o primeiro caso da BQ.1, em uma paciente de 31 anos, moradora da Zona Norte. De acordo com a SMS, ela passa bem, não está internada e está vacinada. A confirmação foi feita pelo laboratório da Fiocruz.

No domingo (06), o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e a Secretaria Estadual da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul confirmaram o primeiro caso no estado. A amostra é de um paciente residente na Região Metropolitana de Porto Alegre e internado na Capital para tratamento de uma síndrome respiratória aguda grave. A confirmação da presença da BQ.1 foi feita através de sequenciamento genômico na sexta (4).

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A variante já havia sido encontrada no Amazonas em 20 de outubro, de acordo com a unidade da Fiocruz no estado, o que fortalece a suposição de que ela circula em diferentes locais do país.

Sublinhagem da variante ômicron, a BQ.1 tem mostrado uma elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens do coronavírus circulando atualmente no Brasil. E tem sido relacionada a novas ondas de casos de Covid-19 em diversos países da Europa e América do Norte.

As características da BQ.1

De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a BQ.1 é derivada da variante ômicron.

Segundo Chebab, não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

A característica principal que a difere de outras cepas, explica o médico, é um escape muito maior da proteção das vacinas.

A BQ.1 apresenta mutações na proteína spike, uma proteína na superfície do Sars-CoV-2 que permite que ele se ligue e infecte nossas células.

"Mas o que vemos acontecendo na Europa é que desde que as pessoas tenham a dose de reforço, ela supera a imunidade em relação à infecção, mas não causa casos graves."

No Rio de Janeiro, de acordo com Secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, dos 47 pacientes internados na cidade, 92% não tomaram a dose de reforço ou nenhuma outra dose da vacina.

A principal recomendação é estar com o calendário vacinal completo e atualizado, incluindo as duas doses de reforço.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

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