Policial mata esposa grávida, ataca batalhão da PM e atinge ao menos outras cinco pessoas
O policial militar morreu no local do segundo ataque; Ao menos dois outros agentes foram assassinados e outros três policiais ficaram feridos
Um policial militar do Recife (PE) matou a própria esposa, grávida de dois meses, e se dirigiu ao batalhão em que era lotado, onde abriu fogo, no fim da manhã desta terça-feira (20). Segundo o portal TV Jornal, pelo menos outras duas pessoas morreram durante o segundo ataque, e outros três policiais ficaram feridos. O atirador, ainda não identificado, morreu no local.
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A Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) informou que, às 11h10, às forças de segurança foram acionadas por conta de uma ocorrência, onde um policial militar disparou sete vezes contra a própria esposa.
A mulher chegou a ser socorrida com vida, mas veio a óbito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife. Após assassinar a esposa, o policial chegou a enviar uma mensagem para a própria mãe, onde revela ter feito “besteira”. “Ele mandou mensagem para a mãe dele dizendo que fez besteira e que iria se entregar”, contou uma mulher, que preferiu não se identificar, para o portal TV Jornal.
PM que matou esposa alvejou quatro colegas em ataque a batalhão
Após o homicídio, o homem se dirigiu ao 19º Batalhão da PMPE, onde atuava. Ele entrou na sala de monitoramento e efetuou diversos disparos, atingindo cinco agentes. Na ação, duas pessoas foram assassinadas e pelo menos três ficaram feridas.
Informações apontam que um major e um cabo foram levados para um hospital particular no centro do Recife e que um sargento, atingido de raspão na cabeça, foi encaminhado para outro hospital e já recebeu alta.
O atirador foi encontrado morto, alvejado com um disparo de arma de fogo. Não se sabe se ele tirou a própria vida ou se foi atingido durante a troca de tiros.
Nota da PM de Pernambuco após o ataque
A Polícia Militar de Pernambuco emitiu nota após o caso. Leia na íntegra:
“As forças de segurança estão atuando de forma integrada, neste momento, para dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial. No contexto atual, não é possível repassar outras informações e é prematuro, além de irresponsável, fazer conjecturas.
Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos. As polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, além de outros órgãos, estão dedicados ao trabalho”.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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