Polícia investiga crime passional em caso de médico de 29 anos encontrado morto
O corpo do médico apresentava marcas de espancamento e sinais de estrangulamento com fios de energia, segundo uma primeira análise feita pela Polícia Científica
A Polícia Civil investiga se o médico que foi encontrado morto, na manhã da última quinta-feira (03), pode ter sido vítima de um homicídio passional. Essa é uma das linhas de investigação do caso. Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, estava desaparecido desde o último sábado (29) e foi encontrado com as mesmas roupas de quando saiu do último plantão. O corpo do médico apresentava marcas de espancamento e sinais de estrangulamento com fios de energia, segundo uma primeira análise feita pela Polícia Científica.
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Gabriel estava com as mãos e os pés amarrados em uma cama, em avançado estado de decomposição, o que indica que ele estava morto há vários dias em uma residência em Dourados, no Mato Grosso do Sul.
“Nós temos algumas linhas de investigação, a gente trabalha também com a possível linha de homicídio passional, tendo em vista algumas informações novas que chegaram até a delegacia, e também trabalhamos com os elementos encontrados na cena do crime”, afirmou o delegado responsável pela apuração do crime.
O médico não era visto desde a última quarta-feira (26), após sair de plantão no hospital da Cassems. Gabriel não apareceu para os plantões seguintes, na sexta (28) e no sábado (29).
De acordo com amigos e familiares, o celular do médico foi usado para aplicar golpes em conhecidos enquanto ele estava desaparecido. Um amigo de Gabriel confirmou que o celular do médico não foi encontrado, e as contas no Instagram e Facebook foram apagadas. “Acreditamos que tenham sido os assassinos. Porque até ontem ele [o número de Gabriel] estava respondendo e aplicando golpes, pedindo dinheiro emprestado pelo WhatsApp. Algumas pessoas caíram”, relatou.
Depois que amigos e a família começaram a divulgar o desaparecimento, o número de WhatsApp do médico parou de receber mensagens.O desaparecimento foi registrado pela família nessa quarta-feira (02). A suspeita é de que alguém utilizou o celular de Gabriel para se comunicar com conhecidos.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com).
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