Perícia encontra sangue na lancha de suspeito no desaparecimento de indigenista e jornalista
A justiça decretou a prisão temporária de Amarildo da Costa de Oliveira
Perícia realizada nesta quinta-feira (9) encontrou vestígios de sangue na lancha usada por Amarildo da Costa de Oliveira, única pessoa até o momento apontada como suspeita no desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no interior do estado do Amazonas. Após a descoberta, a Polícia Civil pediu a prisão temporária por 30 dias de Amarildo e o pedido foi atendido pela Justiça. As informações são do G1 Amazonas.
Ainda não é possível confirmar se o sangue é humano ou de animal. O suspeito é conhecido na região do desaparecimento como "Pelado". Ele tem 41 anos e foi preso na terça-feira (7), após as autoridades encontrarem com ele uma porção de droga e munição de uso restrito das Forças Armadas, durante as investigações sobre o sumiço dos dois.
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Ribeirinhos ouvidos como testemunhas afirmaram ter visto Amarildo passando no rio logo atrás da embarcação de Bruno e Dom Phillips, no trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte.
Após a prisão do suspeito, os procuradores dos municípios de Atalaia do Norte e da cidade vizinha Benjamin Constant se apresentaram como advogados de defesa dele, mas logo deixaram o caso diante da repercussão negativa.
Prisão temporária do suspeito
Atendendo ao pedido da polícia, o Tribunal de Justiça do Amazona (TJAM) decretou a prisão temporária por 30 dias de Amarildo, após audiência de custódia no Fórum de Justiça Dr. Norton César M. Pinho, em Atalaia do Norte, nesta quinta-feira (9). De acordo com o TJAM, o processo segue em segredo de Justiça.
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