'Pegada' deixada em cena do crime revelou a identidade do assassino de mãe e três filhas em Sorriso
Ele esfaqueou três vítimas e abusou sexualmente da mãe e duas filhas. A menina de 10 anos foi asfixiada, segundo nota da Polícia Civil
A identidade do autor do assassinato de uma mãe e três filhas em Sorriso, no mato Grosso, foi revelada após os investigadores encontrarem uma "pegada" deixada pelo criminoso na cena do crime. As marcas de chinelo de Gilberto Rodrigue dos Anjos haviam ficado no piso manchado de sangue.
Com a pegada, eles encontraram o suspeito. Uma das vítimas morreu com um tufo de cabelo na mão e ele tinha um buraco no cabelo.
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O chinelo foi encontrado enquanto os policiais vasculhavam os pertences do suspeito, que morava e trabalhava em uma obra ao lado da casa onde o crime ocorreu.
Do local, segundo o delegado Bruno Ferreira, é possível ver o interior do terreno onde moravam as vítimas, Cleci Cardoso, de 46 anos, e suas filhas, Miliane de 19, e duas menores de 10 e 12 anos. O comportamento de Gilberto dos Anjos, enquanto os policiais investigavam a cena do crime, chamou a atenção:
— Todos estavam curiosos, mas tinha um cara que nem chegava perto. Descobrimos depois que ele (Gilberto dos Anjos) tinha um mandado de prisão de Lucas do Rio Verde (MT). Esse crime seguia o mesmo modus operandi — diz o delegado.
Ficha criminal
Em setembro deste ano, o suspeito teria invadido uma residência em Lucas do Rio Verde e cometido abuso sexual contra a vítima, que estava dormindo. Ele também teria tentado matá-la com cortes no pescoço.
As autoridades foram alertadas por vizinhos das vítimas, após as quatro não serem vistas ao longo do final de semana. Segundo o depoimento de Gilberto dos Anjos, o crime aconteceu entre a sexta-feira e o sábado, e ele alegou ter invadido a residência pela janela do banheiro com a intenção de roubar a família.
Ele esfaqueou três vítimas e abusou sexualmente da mãe e duas filhas. A menina de 10 anos foi asfixiada, segundo nota da Polícia Civil.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de Oliberal.com
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