PCC tinha olheiros para monitorar casa de Moro, diz PF; nove suspeitos foram presos
Agentes afirmam que pelo menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador
A organização criminosa PCC contava com olheiros que monitoravam a residência do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava Jato, a esposa dele, a deputada federal Rosângela Moro (União Brasil-SP) e os filhos do casal. A conclusão veio da investigação da Polícia Federal. Agentes afirmam que pelo menos dez criminosos se revezavam no monitoramento da família do senador em Curitiba (PR).
A PF encontrou um esconderijo em São José dos Pinhais (PR), na Grande Curitiba, com um fundo falso, que supostamente seria utilizado para guardar objetos e deixar pessoas sob cárcere. Segundo a PF, os suspeitos alugavam chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços do senador, e o monitoramento também ocorria durante viagens fora do estado.
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A investigação começou com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente, que tomou conhecimento do plano através do promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que há anos investiga a facção. Após o alerta de Gakiya, a Polícia Federal em Brasília designou um delegado para abrir uma investigação. Desde então, o senador Sérgio Moro e a esposa passaram a ter reforço na segurança pessoal, do Senado e da Câmara.
Nove foram presos
Nove suspeitos foram presos pela PF nesta quarta-feira (22), acusados de participar da organização criminosa que planejava realizar ataques contra servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro.
Seis homens e três mulheres foram presos em Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Hortolândia, Presidente Prudente e na capital paulista. Dois suspeitos do Paraná ainda estão foragidos. Nas redes sociais, Moro e Rosângela agradeceram o apoio policial durante esse período.
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