Moro afirma que era alvo de facção investigada pela PF por planejar morte de autoridades
Polícia Federal cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão nesta quarta-feira contra suspeitos de planejar o sequestro e morte de agentes públicos
O senador Sérgio Moro (União Brasil) afirmou que era um dos alvos da facção investigada pela Polícia Federal por elaborar um plano para sequestrar e matar autoridades. Nesta quarta-feira (21), a PF deflagrou a Operação Sequaz, que cumpre 24 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão contra suspeitos de planejar atentados contra agentes públicos, entre eles um senador e um promotor de justiça. Moro informou que fará um pronunciamento sobre o caso.
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"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado", escreveu o senador em suas redes sociais.
A operação deflagrada nesta quarta-feira pela PF está sendo realizada no Distrito Federal e em quatro estados: São Paulo, Paraná, Rondônia e Mato Grosso do Sul.
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Conforme as investigações, a facção planejava os crimes por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais. De acordo com a polícia, atentados eram planejados desde o ano passado.
Para executar o plano, os suspeitos chegaram a alugar chácaras, casas e até um escritório ao lado de endereços de Sergio Moro. A família do senador também teria sido monitorada por meses pela facção.
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