PC prende suspeitos de comercializar 'Xapa Xana'; entenda

As investigações revelaram que o lubrificante era promovido como um estimulante sexual, prometendo aumentar o prazer feminino e aliviar desconfortos durante a relação.

Pedro Garcia

Um grupo suspeito de vender lubrificantes vaginais à base de cannabis, conhecido como "Xapa Xana", foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na última terça-feira (24). O produto, que é ilegal no Brasil, estava sendo comercializado pela internet e entregue pelos Correios por R$ 929.

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As investigações revelaram que o lubrificante era promovido como um estimulante sexual, prometendo aumentar o prazer feminino e aliviar desconfortos durante a relação. A operação policial desmantelou uma rede criminosa que utilizava a maconha como matéria-prima para diversos produtos, incluindo lubrificantes e comestíveis, operando principalmente através de grupos em redes sociais.

Além disso, a investigação revelou que o grupo também prescrevia as drogas para animais de estimação. Segundo a polícia, eram comercializados alimentos com entorpecentes, como chocolates e brownies com maconha, e há indícios de que o grupo vendia produtos comestíveis feitos com cogumelos alucinógenos.

Ao todo, quatro pessoas foram presas na operação denominada "Aruanda". Os envolvidos na venda do "Xapa Xana" enfrentam acusações de tráfico de drogas, exercício ilegal da medicina e curandeirismo, podendo receber penas que chegam até 39 anos. As prisões ocorreram em Brasília e em Pirenópolis (GO). De acordo com a Polícia Civil do DF, esta é a primeira vez que a Delegacia Especializada em Repressão às Drogas (CORD) apreende esse tipo de material.

*(Pedro Garcia, estagiário de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)

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