Pai de atirador do ES pede desculpas a vítimas e diz que filho não demonstrou emoção após o crime
"Não quero nenhum tipo de impunidade", disse o homem
O pai do adolescente de 16 anos - que atirou e matou três pessoas em escolas em duas de Aracruz, no Espírito Santo, na sexta-feira (25), pediu perdão a cada uma das famílias das vítimas do ataque. Em entrevista ao jornal Estadão, ele afirmou não conseguir entender o que motivou o filho a cometer o crime. Além de ter assassinado a tiros três professoras e uma aluna, o adolescente feriu outras cinco pessoas, três em estado grave. Com informações dos sites O Globo e Metrópoles.
O homem que é policial, disse, ainda, que tem ciência do ato bárbaro do filho dele. "Sei que a tragédia que ceifou várias vidas foi cometida por meu filho, um filho criado com todo amor e carinho. Mas não consigo entender o que o levou a cometer esse atentado".
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"Se eu pudesse, pediria para cada família o perdão para meu filho, apesar de saber que diante de tamanha dor isso é algo impossível”, disse em entrevista ao Estadão. O pai do adolescente sustenta ser alvo de perseguição e de “notícias falsas”.
Ele negou que tenha feito apologia ao nazismo ao publicar uma foto do livro Mein Kampf, autobiografia de Adolf Hitler, nas redes sociais. Também admitiu que emprestou o livro ao filho, mas diz que ele não teria gostado.
"O fato de você ler um livro desse faz você ser nazista? Eu fiz um comentário sobre leitura. Disse que ler causa a expansão da consciência. Estão dizendo que eu sou bolsonarista, que eu gosto que as pessoas andem armadas. Eu não sou bolsonarista, nem Lulista”, defendeu-se.
O homem também rejeitou a tese de que teria ensinado o adolescente a atirar. “Essa lógica é sem sentido. Ele aprendeu a atirar – e ele falou isso para o delegado – com vídeo no YouTube. Hoje na internet o cara aprende tudo”
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