Mulher torturada por três dias pelo companheiro acaba morrendo
Ela conseguiu sair do cárcere e denunciar agressor, mas não resistiu aos ferimentos
A polícia investiga a morte de Vanessa Chaves, de 23 anos. A delegada Mônica Areal, da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro, não tem dúvida de que Douglas da Silva Arnauld, de 32 anos, companheiro da vítima, é o responsável pelo crime. Mas ele nega.
A delegada vai pedir nesta terça-feira (5), que a Justiça converta em preventiva a prisão temporária de acusado.
Douglas foi indiciado por espancar, torturar e manter em cárcere privado por três dias, Vanessa Chaves, com que tinha um relacionamento há três anos. Ele foi detido no sábado (2), quando estava em casa, em Nova Iguaçu.
O filho da vítima, de seis anos, presenciou as agressões. Na segunda-feira (4), Vanessa foi sepultada em Nilópolis.
A polícia investiga a informação de que Vanessa ficou por três dias em cárcere privado, na casa onde morava com Douglas. A vítima procurou a polícia no dia 22 de outubro, quando foi libertada do cárcere por uma pessoa ainda não identificada.
O pai, Valdir Chaves, de 58 anos, desabafou: “Estou enterrado minha filha no dia do meu aniversário. Quando eu a vi com vida pela última vez estava com hematomas nos braços nas pernas e com o olho roxo. Era uma menina doce que não merecia isso”.
A delegada disse: “Não tenho dúvida nenhuma de que o Douglas é culpado pelo espancamento e morte da Vanessa. Ele vai responder por cárcere privado e tortura seguida de morte. Também vamos ouvir o filha da vítima. Após ser preso, o Douglas foi ouvido. Ele negou o crime e disse apenas que deu um tapa na Vanessa.”
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