Mais de 5 mil atendimentos médicos na comunidade yanomami foram feitos em um mês
Indígenas têm enfrentado problemas de saúde, incluindo casos de malária, diarreia aguda, pneumonia, tuberculose e desnutrição
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (20) que mais de 5 mil atendimentos médicos já foram realizados ao povo yanomami desde o início da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), que foi declarada na terra indígena localizada no oeste de Roraima e norte do Amazonas.
A atenção médica a essa população está sendo feita em polos-base localizados na própria Terra Indígena Yanomami (TIY) e em unidades de saúde localizadas em Boa Vista, incluindo o Hospital Geral, o Hospital da Criança e um hospital de campanha montado para atender à emergência humanitária. A Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami também está recebendo pessoas doentes.
Crianças com casos grave passaram a moderado
Muitos yanomamis têm enfrentado problemas de saúde, incluindo casos de malária, diarreia aguda, pneumonia, tuberculose e desnutrição, com muitos casos envolvendo crianças. Segundo o Ministério da Saúde, entre as 19 crianças acompanhadas na Casai com quadro grave de desnutrição, 15 delas evoluíram para um quadro moderado.
Para ajudar na situação, o Ministério da Saúde enviou 103 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para atender os yanomami e entregou 5,5 mil cestas de alimentos em caráter emergencial. A previsão é entregar mensalmente 12,6 mil cestas, que devem atender 21 mil pessoas em 282 comunidades prioritárias por estarem em situação de insegurança alimentar.
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Além disso, foram enviados 14,3 mil testes diagnóstico para a malária e mais de 240 mil medicamentos para tratamento da doença para a TIY. Cerca de 20 mil doses de vacina bivalente contra a covid-19 estão destinadas à população yanomami, cuja imunização deve ser iniciada no próximo sábado (25).
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