Laudo psquiátrico aponta piora do quadro psicológico de Anderson Torres
Defesa do ex-ministro alegfa que ele se queixa de 'sensação de angústia, nervosismo, insegurança e pensamentos ruins'
O estado psicológico do ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres tem se agravado desde a última sexta-feira (21), quando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve sua prisão preventiva. Torres está detido desde o dia 14 de janeiro por suposta omissão a respeito dos atos criminosos no dia 8 do mesmo mês.
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A situação da saúde mental de Torres está sendo acompanhada por uma psiquiatra e o laudo será enviado ao STF na tentativa de convencer a Justiça a revogar a prisão preventiva. Na próxima segunda-feira (24), Torres deve ser ouvido sobre a operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizada durante o segundo turno das eleições, ocasião em que era chefe das forças de segurança nacionais.
Segundo o relatório divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, há discrepância entre o número de operações da PRF no Nordeste, reduto eleitoral de Lula, com o do restante do país. Na decisão de Moraes, ele afirmou que fatos novos podem ligar Torres a essas tentativas de atrapalhar a votação no segundo turno. Além disso, o magistrado do STF também citou a minuta golpista na casa do ex-ministro.
“Depoimentos de testemunhas e a apreensão de documentos apontam fortes indícios da participação do requerente na elaboração de uma suposta minuta golpista e em uma operação golpista da Polícia Rodoviária Federal para tentar subverter a legítima participação popular no segundo turno das eleições presidenciais de 2022”, considerou Moraes.
A defesa de Torres alega que a prisão preventiva é desnecessária e que ele tem colaborado com as investigações. Entretanto, a Justiça tem mantido sua detenção em virtude das suspeitas que recaem sobre ele.
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