Homem descobre que está casado com a própria cunhada na Bahia

Por conta de um erro, irmãos com nomes parecidos acabaram envolvidos em confusão; a família tem esbarrado na burocracia para resolver o problema, que segue na Justiça

O Liberal
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Um erro no cartório acabou provocando uma grande confusão para a família Menezes, que há anos enfrenta uma batalha judicial para corrigir uma situação insutada. A história envolve dois irmãos com nomes parecidos e resultou, oficialmente, no registro de um casamento entre um deles e a própria cunhada.

Tudo começou quando Abel Menezes, solteiro, tentou tirar a segunda via da certidão de nascimento na Bahia e foi surpreendido ao descobrir que, nos registros, ele consta como casado com Fábia Almeida — que, na realidade, é casada desde 2012 com Acel Menezes, seu irmão. “Disseram que eu tinha uma cônjuge. Eu falei que nunca fui casado. A partir daí começou toda a dor de cabeça”, relembra Abel.

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A certidão de casamento verdadeira, entre Acel e Fábia, foi emitida corretamente na época. No entanto, acredita-se que durante o processo de registro o cartório tenha confundido o nome do noivo, devido à semelhança dos nomes e datas de nascimento dos irmãos. “Fomos registrados no mesmo cartório. Eu nasci em 15 de agosto de 1986, e Abel no dia 16 de agosto de 1985. Os nomes são muito próximos, pode ter sido isso”, explica Acel.

image Casamento de Fábia Almeida e Acel Menezes, em 2012 (Arquivo Pessoal)

Além do transtorno legal, a situação gerou desconfortos sociais. “O pessoal fazia piadas pesadas. Diziam que ela estava casada com os dois irmãos ou chamavam de ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’. A gente tentava rir para não brigar, mas incomodava”, conta Acel.

Hoje, Acel e Fábia moram na Região Metropolitana de Salvador e precisam viajar cerca de 170 km até Serrinha, onde foi registrado o casamento. Já Abel vive em Juazeiro, a aproximadamente 380 km de distância. Desde 2021, a família já fez mais de 50 visitas ao fórum e ao cartório local, esbarrando sempre na burocracia. “Mandávamos parentes ao cartório, mas diziam que só aceitavam nossa presença. Quando íamos, a juíza não podia nos atender, ou então diziam que só a titular poderia resolver. Ficávamos sendo empurrados entre o cartório e a Justiça”, lamenta Acel.

Sem conseguir resolver administrativamente, os irmãos decidiram buscar apoio jurídico. “Há dois meses procurei um advogado porque não estou conseguindo emitir minha certidão de nascimento nem tirar outro RG. Isso está prejudicando meu trabalho, pois preciso da documentação para receber o certificado de um curso profissionalizante. Me sinto lesado financeiramente e emocionalmente”, comenta Abel.

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