Durante assembleia, estudantes da USP decidem manter greve
Foram 388 votos pela continuidade da paralisação, 215 por mudanças e 15 abstenções.
Uma assembleia foi realizada na noite de quarta-feira (18) na Escola Politécnica, porém, alunos da USP (Universidade de São Paulo) e movimentos estudantis não chegaram a um acordo sobre o fim da greve que já dura um mês.
Foram 388 votos pela continuidade da paralisação, 215 por mudanças e 15 abstenções. Uma das demandas do grupo é a contratação de mais professores, melhorias em políticas que assegurem a permanência estudantil, investimentos em infraestrutura, valorização dos direitos dos estudantes e promoção de vestibular indígena.
O movimento foi iniciado por alunos da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e se estendeu por outras faculdades.
No início, os professores também aderiram à greve, mas depois optaram por retornar ao trabalho, em 10 de outubro.
Os professores retornaram às atividades após concordarem com as propostas apresentadas pela reitoria.
Leia algumas das propostas:
- contratação de 1.027 novos professores, sendo que 879 já estavam nos planos da universidade;
- reposição automática de professores demitidos;
- não fechar cursos por falta de docentes;
- criação da Comissão de Acesso Indígena;
- melhorias nas refeições;
- distribuição das bolsas que ainda não foram pagas em 2023;
- nova análise de pedidos de auxílio de permanência estudantil negados;
- construção de uma creche no campus da USP Leste.
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