Dia do abraço: confira seis benefícios da prática comprovados pela ciência
Abraçar gera bem-estar físico e mental e pode reduzir sintomas de estresse, depressão e ansiedade
Amenizar sintomas físicos e emocionais e também prevenir problemas de saúde são alguns dos poderes que um abraço possui. Não é à toa que, no Brasil, o gesto de afeto ganhou uma data só dele. O Dia do Abraço é comemorado todo dia 22 de maio, salientando os benefícios da prática para a saúde física e mental. Confira seis benefícios do abraço que a ciência já confirmou:
Reduz sintomas de ansiedade e depressão
Um estudo publicado na revista científica Nature, em 2024, realizado com dez mil participantes, revelou que o toque físico consensual, incluindo o abraço, pode aliviar dores e sintomas de ansiedade e depressão. A pesquisa também mostrou que a interação não precisa ser longa e que, quanto mais frequente, melhor.
O toque tem um poder tão sensível que mesmo quando feito em robôs sociais, cobertores pesados e travesseiros de corpo também têm efeitos positivos na saúde mental. Entretanto, foi notado que o contato “pele com pele” é melhor para essa finalidade.
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Reduz o estresse em mulheres
Um pequeno estudo publicado na revista científica PLOS One, em 2022, revelou que o abraço pode ajudar as mulheres a reduzirem o estresse. Conforme explicam os pesquisadores, isso acontece porque o toque físico ajuda o organismo a liberar ocitocina, uma substância química conhecida como “hormônio do amor” que promove bem-estar e sentimentos de união.
Além disso, o estudo mostrou que o abraço pode reduzir o nível de cortisol no organismo, hormônio do estresse. Para chegar a essas conclusões, a pesquisa analisou 76 homens e mulheres que estavam envolvidos romanticamente. Os efeitos positivos não foram observados no público masculino.
Pode aumentar a saúde cardíaca
Um outro estudo, publicado no Journal of Behavioral Medicine, em 2003, sugere que o abraço pode ser benéfico para a saúde do coração. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos: um que foi instruído a ficar de mãos dadas com seu parceiro romântico por 10 minutos e, depois, abraçá-lo por 20 segundos, e outro cujos casais foram orientados a ficarem sentados em silêncio por 10 minutos e 20 segundos.
O resultado do estudo mostrou que o primeiro grupo apresentou reduções significativas no nível de pressão arterial e frequência cardíaca em comparação ao segundo grupo. Para os pesquisadores, os achados sugerem que uma relação afetuosa, com toque físico, pode ser boa para a saúde cardíaca.
Pode reduzir a dor em quem tem fibromialgia
Uma pesquisa publicada na revista científica Holistic Nursing Practice, em 2004, mostrou que o abraço pode ser terapêutico para pessoas com fibromialgia. A síndrome é caracterizada por dor que atinge o corpo todo, principalmente a musculatura, além de fadiga e sono não reparador.
O estudo submeteu os participantes do estudo, que tinham fibromialgia, a seis tratamentos de toque terapêutico, que incluiu o abraço. Cada tratamento envolveu toques leves na pele e, segundo a pesquisa, isso esteve relacionado à redução da dor e a melhora na qualidade de vida.
Pode reduzir a inflamação
Um estudo publicado em 2020, na Western Journal of Communication, sugere que o abraço pode ser capaz de reduzir a inflamação no corpo. Na pesquisa, a inflamação foi medida através de amostras de saliva de 20 adultos, que foram instruídos a registrar o número de abraços que receberam durante 14 dias.
Os resultados mostraram que quanto maior o número de abraços recebidos, menos o nível de inflamação após o período do estudo.
Pode ajudar a reduzir a gravidade do resfriado comum
Um outro estudo, publicado em 2014 na Psychologial Science, mostrou que o abraço pode reduzir o estresse e, consequentemente, diminuir a gravidade da infecção causada por um resfriado comum, principalmente quando os abraços são frequentes.
Os achados foram encontrados após a análise com 404 adultos, que responderam um questionário e entrevistas sobre conflitos interpessoais e recebimentos de abraço, por 14 noites consecutivas. Posteriormente, os participantes foram expostos a um vírus que causa um resfriado comum e foram monitorados em quarentena para avaliar sinais de infecção e doença.
Com informações de CNN Brasil.
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