Clarão no céu na madrugada desta quarta intriga moradores de São Paulo
Nas imagens é possível ver uma "bola de luz" cortando o céu e, depois, explodindo
Na madrugada desta quarta-feira (03), um clarão no céu do estado de São Paulo deixou moradores intrigados. Muitos estão compartilhando vídeos, fotos e relatos nas redes sociais. Nas imagens é possível ver uma "bola de luz" cortando o céu e, depois, explodindo. As informações são do G1 São Paulo.
Internautas disseram que o clarão ocorreu por volta das 5h09. Nas redes sociais, surgiram inúmeras especulações sobre o que poderia ter causado o brilho no céu. Alguns achavam se tratar da passagem de algum meteoro, por exemplo.
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O clarão foi registrado na capital, e em pelo menos oito cidades do interior do estado: Aguaí, Hortolândia, Rio Claro, Amparo, Pedreira, Campinas, Sorocaba e São João da Boa Vista.
"São João da Boa Vista também teve esse clarão", disse Carlos Eduardo Bonif.
O g1 entrou em contato com o Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP) para comentar o assunto e aguarda um retorno.
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Segundo um astrônomo ouvido pela TV Globo que analisou as imagens e relatos, o mais provável é de que o clarão tenha ocorrido pela passagem de um meteoro brilhante no céu de São Paulo. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada.
"Eu realmente vi os vídeos e tudo indica que é realmente um bólido [meteoro brilhante], é um asteroide, um fragmento de um asteroide que entrou na atmosfera. E esse clarão, ele é produzido no momento que esse pedaço se fragmenta em pequenos pedaços. Talvez não sobre nada que dê para descobrir no solo. Mas é um evento, relativamente, entre o comum e raro", disse o astrônomo Thiago Signorini Gonçalves, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. "Nas próximas horas e próximos dias teremos mais informação sobre o que realmente foi esse evento que produziu [o clarão]".
Meteoros podem atingir alguém na terra?
Na astronomia, bólido é o nome que se dá para um meteoro brilhante. De acordo com o astrônomo, o risco de o objeto atingir alguém é pequeno.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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