Caso Miguel: Justiça nega prisão de Sarí Corte Real após condenação por abandono de incapaz
Ex-primeira dama apertou o botão do elevador que levou o menino de 5 anos, filho da empregada, até a cobertura do prédio, de onde a criança caiu e morreu
O caso que comoveu o país em junho de 2020 teve mais um capítulo nesta segunda-feira (25). Mesmo após ser condenada a oito anos e seis meses de prisão por abandono de incapaz, Sarí Corte Real teve prisão negada pela Justiça de Pernambuco. As informações são do G1.
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Filho de Mirtes Santana, empregada doméstica que trabalhava na casa de Sarí, o menino Miguel Santana, de 5 anos, entrou no elevador para procurar a mãe, que passeava com a cadela da patroa. Imagens da câmera de segurança mostram que Corte Real apertou o botão da cobertura com a criança dentro e saiu do compartimento. Miguel subiu até o 9º andar do prédio de luxo, de onde caiu.
A morte do menino gerou grande repercussão e motivou protestos.
A ex-primeira dama de Tamandaré (PE) foi condenada por abandono de incapaz em maio deste ano, na primeira instância, e recorre à decisão em liberdade. A assistência da acusação fez um novo pedido para ela ser presa, mas o juiz Edmilson Cruz Júnior, auxiliar da 1ª Vara dos Crimes Contra Criança e Adolescente da Capital, negou a solicitação.
Segundo o texto, o próprio Ministério Público de Pernambuco (MPPE) foi contra o pedido feito pelos advogados da família de Miguel.
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