Carro de mulher que desapareceu após deixar filhos com amiga em SP é encontrado carbonizado
Carro foi achado, mas Amanda de Castro Lancha Lara, de 31 anos, segue desaparecida
O veículo modelo Gol usado pela santista Amanda de Castro Lancha Lara, de 31 anos, desaparecida há 8 dias, foi encontrado carbonizado na rodovia Via Parque, no bairro Vila Santo Henrique, na zona leste da capital paulista.
Amanda não é vista desde que deixou os dois filhos, de 10 e 5 anos, com uma amiga em Itaquera (SP), no último dia 5. Ela não avisou para onde iria.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que policiais militares realizavam patrulhamento, na noite de terça-feira (12), quando encontraram o veículo queimado no acostamento da via.
Apesar do carro ter sido achado, não há informações sobre a mulher. Ela, portanto, segue desaparecida e o caso permanece sob investigação da 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Ainda de acordo com a pasta, foram solicitados exames junto ao Instituto de Criminalística (IC) e o caso foi registrado como incêndio no 24° Distrito Policial (DP) da Ponte Rasa.
A última mensagem enviada por Amanda à amiga pedia para que as crianças a aguardassem, pois ela os levaria para comer lanche assim que chegasse. A mensagem, segundo a mãe dela, Mércia Lara, foi enviada por volta das 20h do dia 5 de março, mas a filha já havia saído de casa desde às 15h.
"Saiu dizendo que só precisava sair, deixou as crianças com uma amiga, que mora com ela, e não retornou. Estava de carro".
Mércia contou que a filha nunca havia desaparecido e sempre atendia as ligações rapidamente, principalmente quando feitas pela amiga que ficava com as crianças.
Segundo ela, Amanda mora na capital paulista há dois anos e não trabalhava, pois o ex-marido dava suporte financeiro a ela. "Sempre extrovertida, ótima mãe, sempre ajudava todo mundo. Sinceramente não sei, (o que aconteceu)".
A mãe contou, ainda, que tem recebido muitos trotes com falsas informações sobre a localização da filha, e pede para que entrem em contato com as polícias militar e civil pelos números 190 e 197, respectivamente.
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