Autoridades, órgãos e sindicatos repudiam invasão em Brasília
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, declarou que as pessoas por trás dos atos em Brasília serão responsabilizados
Autoridades, órgãos e sindicatos repudiaram a invasão nas sedes dos três Poderes da República, em Brasília, neste domingo (8). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) disse que 170 pessoas foram presas suspeitas de participaram dos atos em Brasília.
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O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde-PA) defendeu a “rigorosa apuração dos fatos, bem como a identificação de todos os responsáveis pelos atos golpistas, que devem ser punidos conforme o devido processo legal” ocorridos na sede do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8) classificou como a invasão como “atos terroristas absurdos, violentos e inaceitáveis” e que tem o objetivo de “enfraquecer a República Brasileira”.
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), também se manifestou e relatou que “confia na apuração e punição dos responsáveis pelos crimes praticados contra a manifestação manifesta nas urnas pela sociedade brasileira”.
A Universidade Federal do Pará (UFPA) informou que “junta-se às demais organizações da sociedade comprometidas com a defesa do estado democrático de direito, contra o golpismo e a intolerância”.
O ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, publicou no Twitter que serão responsabilizados os financiadores, instigadores e até agentes públicos que possuem “ilícita conduta dos atos antidemocráticos”. “Os desprezíveis ataques terroristas à Democracia e às Instituições Republicanas serão responsabilizados, assim como os financiadores, instigadores, anteriores e atuais agentes públicos que continuam na ilícita conduta dos atos antidemocráticos. O Judiciário não faltará ao Brasil”, disse Moraes.
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e os 31 Sindicatos de Jornalistas filiados também condenaram os atos. “A FENAJ e os sindicatos filiados denunciam firmemente esse agrupamento que insiste em desafiar a Constituição, mantendo acampamentos em frente a quartéis do Exército, promovendo ações terrorista em Brasília e pedindo intervenção militar.
É inadmissível a omissão do governo do Distrito Federal, bem como a leniência de parte das Forças Armadas, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal diante da escalada anticonstitucional do bolsonarismo. Em qualquer país moderno e democrático, atitudes como as que temos visto no Brasil seriam severamente reprimidas e punidas, em defesa do bem maior e coletivo”, disse a Federação.
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo publicou, em suas redes sociais, que “repudia com veemência os ataques contra a Democracia e contra o Patrimônio Cultural da Humanidade”.
O Sindicato dos Jornalistas do Pará (Sinjor-PA) afirmou que ações em Brasília são “atentado à democracia por parte de grupos da extrema direita, que sob a justificativa de uma pretensa liberdade de expressão, promovem violência, o ódio e a intolerância”.
Gilmar Mendes, ex-presidente e ministro do STF, divulgou uma nota à imprensa, no Twitter. Para ele, a “República Brasileira foi exposta a monumental vexame”.
O ministro contou que a invasão na Praça dos Três Poderes é uma “comunhão de esforços criminoso: alguns executaram, outros tantos financiaram, planejaram, estimularam” e “se uns atuaram, muitos outros ajudaram pela omissão”.
Emmanuel Macron, atual presidente da França, declarou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas. O presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França”, compartilhou Macron.
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