Anvisa recomenda restrições para voos procedentes da África do Sul e outros cinco países
Países como Itália, Alemanha e Reino Unido já começaram a adotar medidas de restrição de trânsito de viajantes provenientes dessas regiões
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária elaborou Nota Técnica como subsídio e orientação às decisões do governo brasileiro referente à entrada de viajantes no país e restrições de voos, especificamente como decorrência da identificação de nova variante do SARS-CoV-2, identificada como B.1.1.529.
O documento recomenda medidas restritivas de caráter temporário em relação aos voos e viajantes procedentes da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue, em decorrência a nova variante do SARS-CoV-2 identificada como B.1.1.529.
Como não há, atualmente, malha aérea com voos procedentes diretamente desses países, a recomendação é restringir a entrada de viajantes com essas procedências por qualquer meio de transporte (aéreo, rodoviário ou aquaviário). “Fica mantida a recomendação de suspensão de voos procedentes desse país, caso ocorra programação, durante o período de adoção das restrições abordadas nessa Nota Técnica”.
A Nota Técnica sugere ainda ao Comitê de Ministros, que solicite a manifestação do Ministério da Saúde sobre as decisões quanto ao repatriamento de viajante estrangeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Nacional quanto à necessidade de identificação do histórico de viagem, por meio de análise do passaporte, em que conste procedência ou passagem do viajante por esses países nos últimos 14 dias, bem como a sinalização para a Anvisa, no ponto de entrada.
Conforme observado pela Anvisa, países como Itália, Alemanha e Reino Unido já começaram a adotar medidas de restrição de trânsito de viajantes provenientes dessas regiões.
Até o momento, nenhum caso da variante foi identificado no Brasil. “Contudo, estar vigilante é fundamental, a partir de mudanças epidemiológicas ou resposta vacinal pelas unidades CIEVS (Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) locais e CIEVS Nacional acompanhando a incidência nos países”, diz comunicação de risco, divulgada pela Redes Cievs.
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