AGU pede ao STF prisão em flagrante de Anderson Torres e radicais envolvidos
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), já havia determinada a exoneração de Anderson Torres neste domingo (8)
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Superior Tribunal Federal (STF) a prisão dos apoiadores radicais de Bolsonaro que participaram da invasão nas sedes dos Três Poderes da República e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, na tarde deste domingo (8). Do mesmo modo, a AGU pediu a remoção de conteúdos nas redes sociais que estimulem atos de vandalismo. As informações são do G1.
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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), demitiu Anderson neste domingo (8). Torres havia viajado na sexta-feira (6) aos Estados Unidos. Ele não está em Brasília.
Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados, publicou no Twitter que “jamais negou voz a quem queira se manifestar pacificamente”, mas que “nunca dará espaço para a baderna, a destruição e vandalismo”.
Veja os principais pontos da petição da AGU:
- Desocupação dos prédios públicos em todo o território nacional;
- Dissolução dos atos nas imediações de quartéis e unidades militares, com uso de todas as forças de segurança, inclusive estaduais;
- Prisão em flagrante de agentes públicos que se omitiram no combate a atos de invasão;
- Manutenção da segurança no perímetro da Praça dos Três Poderes e residências oficiais dos agentes da União após a desocupação dos prédios;
- Desmonetização de perfis nas mídias sociais que possam promover invasões e remoção de conteúdos similares;
- Redes sociais devem guardar por 80 dias registros que possam identificar quem são os autores desses atos;
- Empresas, como as provedoras de serviço de telefonia móvel, devem guardar por 90 dias os registros de conexão que identifiquem por geolocalização quem estava nas imediações da Praça dos Três Poderes e do quartel do Distrito Federal;
- A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) deve manter o registro de todos dos veículos que ingressaram no Distrito Federal entre 5 e 8 de janeiro.
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