Acidente de avião em Vinhedo: Voepass aciona seguradora para indenizar famílias das vítimas
CENIPA concluiu a Ação Inicial no local do acidente; 1º relatório do acidente deve ser entregue em um mês
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), finalizou, nesta segunda-feira (12/08), a Ação Inicial envolvendo o avião ATR 72-500 da Voepass, de prefixo PS-VPB, que decolou de Cascavel, no Paraná, e iria até o aeroporto de Guarulhos (SP), mas caiu em Vinhedo, no interior paulista, após cerca de uma hora e meia de voo, na última sexta-feira (09.08). O órgão começou a extrair e transcrever os áudios e dados das caixas-pretas da aeronave. Já a companhia aérea Voepass acionou sua seguradora para indenizar os familiares das vítimas do acidente, que deixou 62 mortos.
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Segundo a CNN Brasil, com base em informações da empresa, a seguradora está tratando individualmente com cada família. Todos os corpos foram retirados do local do acidente e levados ao Instituto Médico Legal (IML) central, na capital paulista. Até o momento, 12 foram identificados e 8 foram liberados.
A Defensoria Pública do Paraná, que acompanha as investigações em conjunto com a Defensoria Pública de São Paulo, explica que em casos de ‘acidente de consumo’, como é o caso da queda do avião comercial, os danos morais (uma estimativa do sofrimento pela perda de um familiar) e danos materiais (perda de bens, como itens que estavam em uma mala, pensão mensal vitalícia calculada com base no valor dos rendimentos mensais e expectativa de vida da pessoa morta, por exemplo) devem ser indenizados independentemente da culpa da transportadora aérea na queda.
Além da Cenipa, que investiga o acidente, um inquérito policial foi instaurado pela Delegacia de Vinhedo para investigar o caso.
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