Varíola dos Macacos: sobe para cinco número de casos no Pará, diz Sespa

Dezesseis casos foram descartados; 8 suspeitos seguem em investigação

O Liberal
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Subiu para cinco o número de casos confirmados de monkeypox - a doença conhecida popularmente como varíola dos macacos - no Pará. A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), nesta quinta-feira (18). Segundo detalhou a secretaria, as ocorrências são de Belém (2), Ananindeua (2) e Santarém (1). 

"Outros 16 casos foram descartados. Ainda, 08 casos suspeitos seguem em investigação, notificados por: Santarém (02), Ananindeua (01) e Belém (05). O acompanhamento e monitoramento dos pacientes são feitos pelas secretarias de saúde municipais. A Sespa ressalta que os casos confirmados são importados de outros estados e que não há transmissão local", acrescentou a Secretaria.

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Santarém

A Prefeitura de Santarém divulgou, nesta quinta-feira (18), que recebeu o resultado dos exames do vírus monkeypox, analisados pelo Laboratório Central do Estado do Pará (Lacen), de Belém, na tarde do dia 17. Dos cinco exames enviados, 1 foi positivado, 2 negativados e os demais seguem em análise.

"Atualmente, a Semsa (Secretaria Municipal de Saúde)  aguarda análise dos resultados e em conjunto com a Sespa monitora 7 casos suspeitos, além do positivado. Todos estão em isolamento domiciliar e apresentam quadro estável da doença", repassou.

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Para fortalecer as medidas de prevenção e contenção do vírus, a Vigilância Epidemiológica trabalha em cima do Plano de Contenção Municipal para atender e monitorar os pacientes suspeitos e para repassar informações à população sobre o comportamento e medidas de prevenção.

A Semsa orienta sobre como deve ocorrer o fluxo de atendimento dos casos suspeitos da monkeypox: as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) fazem o primeiro atendimento (avaliação, aconselhamento e a assistência médica). Se o paciente for classificado como caso suspeito, a Vigilância Epidemiológica irá investigar e enviar para análise do Lacen as amostras dos exames. Nos finais de semana e feriados o paciente deve se dirigir às Unidades 24h: Santarenzinho e Nova República. Em último caso procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 H. 

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A equipe de saúde da UBS perto da casa do paciente vai ficar responsável por monitorar e acompanhar a evolução do quadro clínico, além de assegurar que ele cumpra o isolamento domiciliar.

A  enfermeira da Epidemiologia do Núcleo Técnico de Vigilância em Saúde da Semsa, Rejane Oliveira, enfatiza a importância da população procurar a atenção básica e, de imediato, se isolar caso suspeite estar com a doença.

"As pessoas que suspeitam estar com vírus precisam buscar ajuda médica na UBS mais próxima da sua casa. O isolamento deve ser feito de imediato para evitar a contaminação. Os familiares precisam tomar muito cuidado também.  A UBS vai notificar o paciente e dar um atestado para que ele cumpra o isolamento de forma segura. A quarentena tem o prazo mínimo de 14 dias, após esse período a equipe de saúde vai avaliar o paciente, ele só será liberado quando todas as lesões da pele tenham desaparecido", pontua Rejane Oliveira. 

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