Torcedores de Remo, Paysandu e Tuna doam sangue na sede do Hemopa neste sábado (22)
Evento ‘Doe sangue e faça a festa da vida’, organizado pela Fundação Hemopa, contribui para o estoque de sangue em hospitais no período do Carnaval
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O clima de alegria entre os foliões e não foliões no Carnaval 2025 não pode parar. Por isso, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realiza na manhã deste sábado (22) , na sua sede, no bairro de Batista Campo, um evento de conscientização sobre doação de sangue intitulado “Doe sangue e faça a festa da vida”. A programação conta com a participação de torcedores de clubes do futebol paraense e começou às 9h, toda ela voltada para incentivar as doações e celebrar a solidariedade entre as pessoas.
O evento conta com atrações culturais e ações interativas para o público, incluindo uma roda de samba e Carnaval, com a animação do gruo Fé do Batuque, Bloco Brasileirinho, Diego Xavier, Pagode das Meninas e GRCC Deixa Falar.
Salvar vidas
“Um evento com esse foco é muito importante, tendo em vista que nesse período ocorrem muitos acidentes, e, então, mobilizar as pessoas para doar sangue é uma maneira de se contribuir para salvar vidas”, destacou a assistente administrativo Gleyse Santos.
Quem também compareceu ao evento para doar sangue ao Hemopa foi o engenheiro florestal Matheus Nascimento, 28 anos. Ele foi devidamente uniformizado como torcedor do Paysandu. “A torcida apoia essas ações do clube de doação de sangue, e é uma ação muito importante porque por meio de uma doação de sangue a gente pode estar ajudando até quatro vidas. Então, os clubes também estão apoiando essa causa”, ressaltou Matheus.
Lilian Carneiro, trabalhadora de serviços gerais e torcedora do Clube do Remo (estava uniformizada), foi doar sangue e disse que a torcida apoia a iniciativa por se tratar de salvar vidas, em plena véspera do RexPa deste domingo (23). “Toda a união dos dois clubes nesse sentido de salvar vidas vale a pena”, enfatizou.
Torcedora da Tuna, a servidora e doadora pública Elza Soares, esteve presente ao evento, vestindo o uniforme do clube do coração. “Que todo mundo venha participar dessa campanha, faça a sua parte, porque, a qualquer hora, em qualquer dia, um de nós pode precisar. Um parente, um filho, por exemplo. Você, torcedor tunante ou de qualquer outro clube, venha fazer parte dessa campanha, venha doar sangue, venha salvar vidas”, ressaltou Elza.
Já Gracilene Gomes, professora de Educação Física, é doadora de sangue há mais de dez anos. “Com uma doação, a gente salva quatro pessoas, e um dia nós podemos estar precisando. Por isso, vale a pena a gente ajudar o nosso próximo”, reforça Gracilene.
Como destacou o presidente da Fundação Hemopa, Paulo André Castelo Branco Bezerra, essa se constituiu na primeira estratégia do ano, ou seja, a campanha do Carnaval desenvolvida antes de as pessoas deixarem a cidade para as praias e a folia. “É muito importante que as pessoas possam contribuir antes da folia do Carnaval, para que a gente possa atende as demandas da transfusão em toda a rede hospitalar”, afirmou Paulo Bezerra. Ele ressaltou a participação dos clubes paraenses junto ao Carnaval, à alegria, à solidariedade, “todos juntos nessa missão. A campanha vai continuar nesse período de festas.
Compromisso
Segundo Juciara Farias, gerente de Captação de Doadores da Fundação Hemopa, a doação de sangue é uma ação de responsabilidade social, e, desse modo, em períodos de grande sazonalidade, como é o Carnaval, quando muita gente viaja, é preciso se agir com antecedência para ter sangue em qualidade e quantidade para atendimento das demandas no Pará. “Hoje (22), nós estamos iniciando a campanha, a campanha está só começando. É necessário que os nossos doadores, doadores de repetição, de primeira vez, aqueles que nunca fizeram uma doação de sangue, vamos no unir em prol dessa campanha, vamos fazer a festa da vida, como é proposto”, afirma Juciara.
Para doar sangue, é preciso que a pessoa tenha a partir de 50 quilos, idade a partir de 16 anos até os 69 anos (no caso da primeira doação) e até 70 anos (caso de doadores de repetição). Menores de idade, devem ir com os pais para assinar autorização e ter cuidado com a alimentação antes da ação no Hemopa, além de verificar outros critérios no site e redes sociais da Fundação.
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