Projeto social 'Menino de Aço' busca incentivar a doação de sangue e medula óssea

A associação realiza eventos e palestras com o intuito de aumentar o número de doadores

Juliana Maia
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A associação paraense “Menino de Aço” foi criada pela publicitária Simone Lucena, de 49 anos. Com o intuito de aumentar o número de doadores de sangue e medula óssea, o grupo, que conta com 59 voluntários, realiza eventos sociais, palestras sobre a importância da doação e ações solidárias para ajudar pessoas em vulnerabilidade social.

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O projeto começou quando Breno Moab Lucena, filho de Simone, teve leucemia em 2014. Familiares e amigos decidiram se unir em um grupo no Whatsapp chamado “Menino de Aço” para organizar campanhas com o intuito de conseguir doadores de sangue e medula para o jovem. Após a morte de Breno, a publicitária e os familiares decidiram continuar com as ações para ajudar outras pessoas necessitadas. Assim, surgiu a associação existente há 7 anos, com o mesmo nome escolhido por Breno para o grupo da rede social

Em homenagem ao aniversário de Breno, comemorado no dia 23 de janeiro, o grupo realiza anualmente neste mês o “Torneio Menino de Aço”, evento que reúne shows musicais, competições esportivas e palestras sobre a importância de ser um doador. Há dois anos, por conta da pandemia da covid-19, o torneio vem sendo realizado de forma online, com lives musicais e informativas, como por exemplo, a palestra de desconstrução de mitos sobre a doação de medula e sangue. No próximo ano, o evento realizado desde 2017, retorna de forma presencial.

“Nós realizamos eventos e campanhas solidárias. Nos envolvemos em ações promovidas por outras associações, formando parcerias. Com isso participamos de diversas ações, como doação de brinquedos, cestas básicas e materiais de higiene. Também arrecadamos doações de materiais de higiene pessoal para distribuir a pacientes oncológicos”, explica Simone.

Atualmente, a associação compartilha, por meio do Instagram, as ações realizadas mensalmente. Além da contribuição dos outros voluntários, Simone também utiliza os conhecimentos adquiridos na graduação para ajudar. “Acabei de me formar como publicitária, um sonho meu e dos meus filhos, especialmente do Breno. O curso eu uso para continuar fazendo campanha publicitária para pacientes oncológicos”, disse.

(Estagiária Juliana Maia, sob supervisão da editora de OLiberal.com, Vanessa Pinheiro)

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