Nostalgia: confira 7 coisas que todo morador de Belém já vivenciou na cidade

Relembre lugares antigos que fizeram a alegria dos moradores da capital paraense e curta esse momento nostálgico

Paula Figueiredo
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É inegável que Belém é uma cidade cheia de histórias, lendas e situações que ficam marcadas entre os moradores. A mulher do táxi, a cobra grande debaixo da Basílica de Nazaré, os passeios no finado Doca Boulevard, entre outros marcos, viraram apenas lembranças carregadas de nostalgia para quem vivenciou o ápice da capital das mangueiras. Pensando nisso, listamos 7 coisas que todo morador de Belém já viu, foi ou curtiu pela cidade.

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Viu a casa torta da Almirante Tamandaré

image Casa torta de Belém (Arquivo Pessoal)

Quase todo mundo que passou pela Avenida Almirante Tamandaré, na Cidade Velha, já observou uma residência antiga com uma inclinação perceptível, apelidada pelos belenenses de  'casa torta de Belém'. A moradia já virou palco para pautas nas redes sociais, com muitas pessoas especulando o motivo do tombamento. Apesar de não se saber ao certo o motivo da inclinação, a casa continua lá há anos, agora, com muito mato na frente. 

Era 'gente boa' e cantava o 'hino de Natal da Yamada'

Quem nunca ficou perdido pelo meio das caixas de sapatos nas promoções de janeiro da antiga Yamada? Ou até mesmo ficou admirando os CD's da banda favorita na prateleira de música? Essas e outras atitudes viraram rotinas para os clientes "gente boa" da loja mais famosa da cidade. Até hoje, muitos relembram o hino de Natal que marcou uma geração. Era só chegar o final de novembro que a televisão era tomada com a música "Olha lá no céu, é Papai Noel". Relembre: 

Admirou o copo da Cerpa do Entroncamento

image Copo da Cerpa no Entroncamento. (Reprodução)

A maioria das crianças dos anos 2000 adorava observar o copo de cerveja da Cerpa encher e secar repetidamente quando passava pelo Entrocamento. Apesar de alguns moradores falarem mal, é inegável que o monumento fez parte da infância e adolescência dos paraenses. Até lojas de camisetas paraenses já eternizaram o 'símbolo' em suas t-shirts.

Viu o canguru da Radiolux

Antes, era comum ver pelas ruas de Belém o famoso Canguru da Radiolux passeando em cima do carro. O bicho, marca da loja, virou quase um patrimônio da cidade e chegou até a virar meme nas redes sociais em meados de 2015 e até hoje tem uma página no Facebook. 

Foi ao Cinema Nazaré, Iracema ou  1, 2 e 3 (atrás do shopping)

image Cinema 1, 2, 3 na Tv. São Pedro, atrás do shopping (Reprodução)

As crianças e adolescentes da nova geração nem devem imaginar que anteriormente os cinemas da cidade não eram nos shoppings da região, mas sim em locais fixos como na Avenida Nazaré, que abrigava um cinema de mesmo nome e o Iracema, e na Tv. São Pedro, que tinha os cinemas 1, 2 e 3. Atualmente, os locais deram lugar a uma Lojas Americanas e uma faculdade particular. Outro que jamais pode ser esquecido é o Cine Olympia, o cinema mais antigo em funcionamento do Brasil.

Tomou Baré no saco plástico

image Baré no saco plástico ()

O famoso gostinho da infância tem nome e se chama Baré no saco plástico. Nos mercadinhos e mercearias da cidade, bastava pagar uma quantia entre R$ 1,50 e R$ 2 para desfrutar do Baré. 

Curtiu o ParáFolia na Aldeia Cabana

image Bloco Açaí no ParáFolia. (Reprodução / Nostalgia Belém)

O verdadeiro significado de só quem viveu sabe. O ParáFolia foi consagrado por muitos anos como uma das maiores micaretas do Brasil e arrastava milhares de pessoas em um carnaval fora de época. Os blocos mais famosos eram o Nana Banana (Chiclete com Banana), o do Asa de Águia, Timbalada e os comandados por Ivete Sangalo, Daniela Mercury e É o Tchan. Os moradores da Pedro Miranda tinham uma visão privilegiada da festa e muito subiam em cima das árvores para ver de pertinho os cantores.

A micareta também era inclusiva e chegou a ter o famoso bloco Kids, voltado para crianças e adolescentes. Entre os nomes famosos que passaram pelo trio, tem o grupo Br’oz, Rouge, Eliana e Carla Perez. Atualmente, o local é nomeado de Aldeia Amazônica e não é muito utilizado para festas, mas abrigou por vários anos os desfiles das escolas de samba. 

(Estagiária Paula Figueiredo, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

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