Jovem atropelada por caminhão recebe alta após ficar internada por dois meses
O momento emocionante foi celebrado junto à equipe de profissionais da saúde do Hospital Metropolitano, em Ananindeua
Na última sexta-feira, 2 de agosto, Beatriz Gonçalves, de 23 anos, recebeu alta após dois meses de internação devido a um grave acidente de trânsito em que foi atropelada por um caminhão. Durante esse período, a jovem esteve no Hospital Metropolitano de Urgência (HMUE), uma unidade de referência para o tratamento de traumas complexos em Ananindeua, na Grande Belém. Diversos profissionais de saúde do hospital se reuniram para celebrar esse momento especial com Beatriz e seus familiares.
Depois de vivenciar um trauma considerado de extrema complexidade e passar pela Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e enfermarias, o momento, por muitas vezes considerado um milagre, emocionou a todos.
“Estou muito feliz e agradecida. Me apeguei à equipe. O mesmo carinho que eles sentem por mim, eu sinto por eles. O dia que eu retornar aqui, após o final de todo o tratamento, vai ser andando para comemorar com todos eles”, diz Beatriz.
As lágrimas no rosto de Sandra Suely, de 50 anos, mãe da menina, marcam a emoção sentida no momento vivenciado pela família. “A fé move montanhas e eu tinha certeza que não perderia a minha filha. A palavra que define o que eu estou sentindo nesse momento é gratidão. Minha eterna gratidão a esses profissionais que, meu Deus, lutaram, dia e noite, para salvar a vida da minha filha”, disse.
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Medicina Hiperbárica e assistência multidisciplinar
Além da rotina diária, que envolveu controle de dor, acompanhamento de fisioterapia, terapia ocupacional e atendimentos de psicologia, Beatriz também recebeu o tratamento de Medicina Hiperbárica, inédito no Norte do Brasil, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Eu nem sabia o que era a hiperbárica. Foi uma novidade ótima porque cicatrizou mais rápido o meu ferimento e isso é extremamente gratificante. A nota que eu dou é mil”, diz a menina.
“A equipe multidisciplinar do Hospital, tanto aqui na enfermaria quanto na UTI, se dedicou incansavelmente para que a Beatriz vivenciasse esse momento ao nosso lado e ao lado de seus familiares”, comenta a coordenadora de enfermagem da clínica cirúrgica do Metropolitano, Débora Lourinho.
“Ela foi admitida no HMUE com um trauma complexo que demandou cuidados extensivos com procedimentos cirúrgicos, terapias e outras intervenções. A vontade que ela tem de viver também fez total diferença nesse período e merece ser pontuado”, complementa a profissional.
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